Empresas de tecnologia financeira têm se destacado ao ajudarem pequenos negócios durante a pandemia
Devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e às medidas restritivas impostas como forma de conter a doença, muitas empresas foram obrigadas a suspender suas atividades e recorrer a empréstimos para continuar honrando seus pagamentos – inclusive a folha salarial dos funcionários. No entanto, muitos destes empreendimentos tiveram dificuldade em conseguir crédito, até por não atenderem a alguns critérios das instituições financeiras tradicionais.
Após meses de portas fechadas, foi necessário investir em estoque e contratações para retomar as atividades e, mesmo após o anúncio da reabertura, algumas micro e pequenas empresas continuam tendo dificuldades para conseguir crédito.
Por causa desta escassez de financiamento no mercado, Fintechs de crédito têm se destacado ao ajudar a financiar pequenos e médios negócios através do uso de tecnologia, para que sobrevivam a Pandemia.
“Quando o pequeno empresário consegue um empréstimo, normalmente, precisa pagar taxas muito altas e oferecer uma série de garantias. Justamente no campo das garantias é que a maioria das micro e pequenas empresas empacam, pois normalmente não conseguem oferecer fianças reais”, explica Rodrigo Cabernite, executivo da Gyra+.
De acordo com ele, os empréstimos da Gyra+ são “clean”, ou seja, sem garantias e contam apenas com o aval dos sócios da empresa. “O crédito é consciente. Com inteligência artificial modelamos os dados que nossos clientes nos dão acesso via API. Desta forma, calculamos o empréstimo que cabe no fluxo de caixa da empresa. Isso com taxas justas para que o empreendimento possa crescer”, continua.
As micro e pequenas empresas têm um papel importante na economia do país, sendo inclusive uma das maiores geradoras de empregos e fontes de renda da população. No entanto, estas empresas sofrem com a discriminação de muitas instituições financeiras tradicionais.
Cabernite explica que uma parcela da carteira da Gyra+ é composta de MEIs, micro e pequenas empresas espalhadas pelo Brasil. “Emprestamos para micro e pequenas empresas que, muitas vezes, estão nos lugares mais remotos do país e oferecemos empréstimos pequenos de R$ 5 ou R$ 10 mil”, conta. “Mas também temos operações maiores que ultrapassam R$ 100mil com empresas um pouco mais maduras”, completa.
O impacto gerado ao financiar as micro e pequenas empresas no país, torna este tipo de atividade aderente ao ESG (Ecologic and Social Governance), que levam em conta critérios ambientais, sociais e de governança das empresas. O selo é bastante valorizado internacionalmente e está começando a ganhar destaque por aqui, o que ajuda a melhorar a competitividade dos empreendimentos brasileiros no exterior.
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