Tecnologias da Indústria 4.0 Aumentam a Produtividade das Pequenas e Médias Empresas
Segundo um balanço divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao final do ano passado, a adoção de ferramentas da chamada Indústria 4.0 podem aumentar em 22% a produtividade das pequenas e médias empresas. Na visão do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o resultado pode ser atribuído ao fato dos gestores conseguirem acompanhar tudo o que acontece dentro da empresa em tempo real, por meio da computação em nuvem, permitindo a antecipação de eventuais problemas.
De acordo com Rafael Dal Molin, diretor da Elevor - startup gaúcha que desenvolve softwares de gestão empresarial para os mais variados setores - a revolução industrial se sobressai na tecnologia com a automação de processos. Ou seja: tarefas que antes eram realizadas de forma manual e com difícil mensuração, agora são substituídas por ERPs, máquinas cada vez mais potentes, robôs, Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT), por exemplo, que fazem procedimentos minuciosos. E o mais importante: sem deixar de lado o papel fundamental dos colaboradores.
"Estamos vivendo uma quebra de paradigma, onde grandes transformações estão por vir. As companhias devem se preparar para não ficar para trás, pois o tempo para se adequar à competitividade é cada vez menor. Temos ótimas empresas de tecnologia no Brasil, com soluções comparáveis às de fora do país, e basta os gestores criarem confiança nas tecnologias para a adesão evoluir", explica Dal Molin.
Ao contrário do que se possa imaginar, a Revolução Industrial não vem para estimular o desemprego dentro das empresas. Conforme uma estimativa do Boston Consulting Group (BCG) - empresa de consultoria empresarial - o número de empregos deve aumentar 6% nos próximos dez anos. A expectativa é de que sejam criados 960 mil postos de trabalho, principalmente nas áreas de Tecnologia da Informação (TI) e de desenvolvimento de softwares.
"As tecnologias vão substituir o trabalho repetitivo, em que há pouco nível de decisão. As pessoas vão continuar sempre sendo importantes. A diferença é que elas vão precisar se qualificar. Hoje existe muita gente fazendo trabalho de robô, sem pensar, repetindo tarefas o dia todo. Agora elas vão atuar com criatividade, capacidade de raciocinar e decidir", finaliza o empresário.
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