Confira como as escolas podem se adequar ao ensino de Computação em 2026
Especialista da Mind Makers comenta como a implementação obrigatória dessa disciplina, prevista na BNCC, pode ajudar no desenvolvimento de habilidades essenciais para a resolução de problemas e desafios
A partir de 2026 as escolas deverão implementar de forma estruturada o ensino de computação como parte obrigatória da grade curricular. A exigência é da Resolução CNE/CEB, de março de 2025, que estabelece diretrizes sobre o uso de dispositivos digitais em ambientes escolares e reforça uma instrução da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que coloca o Mundo Computacional como uma competência a ser desenvolvida na educação básica.
A disciplina visa ensinar conceitos de Ciência da Computação, alinhados a faixa etária, por meio da tecnologia e estimulando competências como criatividade, empatia e trabalho em equipe nos estudantes, habilidades fundamentais para identificar e resolver problemas de maneira individual ou colaborativa. Envolve a decomposição de problemas complexos em partes menores, a identificação de padrões, a abstração de informações irrelevantes e a criação de algoritmos para encontrar soluções.
Nesse cenário, os professores deixam de ser os protagonistas das aulas e se tornam coadjuvantes. Já os alunos passam a ser ponto central da aula. “Dentro desta premissa, os estudantes conduzem o processo de aprendizagem e passam a ter atividades voltadas para o modo como eles estão compreendendo. Porém, mediar o aprendizado para evitar frustrações e guiar esses jovens sem dar a resposta é um desafio para os educadores”, destaca Victor Haony, assessor pedagógico da Mind Makers - solução educacional que desenvolve disciplinas inovadoras e auxilia as escolas na implementação do Mundo Computacional – que, além do Pensamento Computacional, une conceitos e técnicas da Ciência da Computação, tecnologias digitais e práticas Maker para a solução de problemas.
O Mundo Computacional, de acordo com Haony, se estrutura em uma trilha de aprendizagem que insere o aluno em um cenário gamificado e divertido, no qual o principal objetivo é o ato de tentar e fazer, e não exclusivamente em “como”. Tendo em vista que cada pessoa aprende de um jeito, o assessor pedagógico comenta que “é melhor feito, do que perfeito”. Assim, os alunos são estimulados a estarem em constante desenvolvimento, usando lógica como ferramenta, para desenvolver jogos criativos e resolver desafios do mundo real.
Haony também destaca como funciona na prática a aplicação dessa disciplina em matérias escolares. “Em uma aula de matemática, por exemplo, o aluno pode usar a decomposição de problemas, reconhecimento de padrões e lógica, mas fugindo dos conceitos exatos”, diz o assessor.
Além do uso desses conceitos em matérias de ciências exatas, o especialistaaponta o que pode ajudar em aulas de humanas. “Em humanidades como história e geografia, podem fazer uma análise mais profunda de causas e consequências, organização temporal e espacial”, complementa.
A estrutura dessa disciplina foi pensada para um impulsionamento de habilidades nos alunos que, ao longo dos anos, os ajudarão, inclusive, a ter foco em provas e vestibulares. “No Mundo Computacional, os alunos têm a oportunidade de se divertirem, aprenderem e se prepararem para os desafios de dentro e fora da escola”, descreve.
Implementação especializada
Para concluir, o especialista explica que existem soluções que apoiam no processo de implementação do Mundo Computacional, assim como a Mind Makers, para que não ocorra no improviso, pois a disciplina conta com acompanhamento constante e formação para os professores. “A escola ganha tempo, segurança e qualidade, enquanto os alunos ganham autonomia, criatividade e uma base sólida para enfrentar desafios do futuro”, finaliza o assessor.
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