Férias produtivas: como um plano 'leve' de estudos pode preparar estudantes para 2026
Professor Daniel Ferretto, fundador da Plataforma Professor Ferretto, explica como pequenas práticas durante as férias ajudam estudantes a retomarem o próximo ano com mais segurança e organização
O ano letivo chegou ao fim, e com isso, a expectativa de algumas semanas de descanso. Mas o recesso também pode ser um momento estratégico para que estudantes reorganizem rotinas, revisem conteúdos e se preparem com mais tranquilidade para os desafios de 2026. Em um período naturalmente mais leve, muitas pessoas aproveitam para reforçar habilidades, explorar novos interesses e ajustar lacunas que ficaram para trás ao longo do ano.
Para Daniel Ferretto, professor de Matemática e criador da Plataforma Professor Ferretto, o segredo está na suavidade. “O recesso é uma oportunidade de ‘respiro’ para reorganizar a cabeça. Quando o estudante usa esse tempo para retomar a leitura, revisar o essencial e fazer pequenos simulados, ele volta às aulas com mais clareza e menos peso. Não é produtividade radical; é inteligência estratégica. É começar o ano caminhando, não correndo atrás”, comenta Ferretto.
Pensando nisso, o docente separou 3 dicas para colocar em prática durante as férias escolares:
Leitura dos livros obrigatórios
O período de férias permite que o estudante avance na leitura sem pressa, aprofundando compreensão e interpretação de forma gradual e prazerosa. É um caminho para entrar em 2026 com um dos itens mais importantes do ano já encaminhado.
“Quando o aluno lê sem a pressão do calendário escolar, ele absorve melhor, entende mais e, principalmente, cria relação com o conteúdo. É uma preparação que acontece quase sem perceber”, complementa o professor.
Revisão dos conteúdos básicos
Uma revisão leve dos fundamentos estudados durante o ano ajuda a manter conceitos vivos na memória e evita aquela sensação de reinício total em fevereiro. Revisar o essencial funciona como aquecimento, garantindo que o estudante volte ao ritmo com mais naturalidade.
“A revisão em ritmo tranquilo impede que o aluno comece o ano de 2026 se sentindo perdido. É como lubrificar a engrenagem antes de colocá-la para rodar de novo”, explica Daniel.
Simulados periódicos e ‘leves’
Pequenos simulados, feitos quinzenalmente ou até mensalmente, ajudam o estudante a identificar pontos fortes e lacunas sem transformar as férias em uma maratona. São exercícios rápidos que servem como diagnóstico e permitem ajustes simples antes do retorno às aulas.
“Quando o aluno experimenta simulados sem clima de prova, ele enxerga onde pode melhorar com muito mais clareza. Não é cobrança, é direção”, recomenda.
Ao combinar leitura descomplicada, revisão gradual e avaliações curtas, o estudante inicia o próximo ano letivo com mais clareza sobre o próprio nível e sobre o que precisa ajustar. “É uma preparação simples, realista e adequada ao espírito das férias: descanso com propósito e organização sem pressa”, finaliza.
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