Galáxia Messier 61 surpreende ao revelar rastro estelar escondido
Novo observatório chileno flagra pela primeira vez uma "cauda" gigante ao redor de M61, sugerindo que a galáxia engoliu uma companheira menor
Em uma das primeiras imagens produzidas pelo novo Observatório Vera C. Rubin, no Chile, astrônomos descobriram uma estrutura estelar invisível até então em torno da galáxia Messier 61. A imagem revela um fluxo tênue e extenso de estrelas, semelhante a uma cauda, que se estende muito além dos braços espirais conhecidos da galáxia.
A descoberta só foi possível graças à sensibilidade sem precedentes da câmera do Rubin, que é capaz de captar luzes extremamente fracas e estruturas amplas com detalhes inéditos. A cauda estelar, invisível para telescópios anteriores como o Hubble, revela pistas importantes sobre o passado da galáxia.
Segundo os cientistas, esse rastro é provavelmente o resultado da destruição de uma galáxia menor, que foi absorvida por M61 em um processo de fusão cósmica. Esses eventos são comuns na história do universo, mas raramente são vistos com tanta clareza. Acredita-se que esse impacto tenha impulsionado o ritmo acelerado de formação de estrelas que M61 exibe atualmente.
A cauda mede cerca de 160 mil anos-luz de comprimento e representa uma espécie de cicatriz gravitacional deixada pela colisão. Ela carrega informações valiosas sobre a massa da galáxia engolida, o tempo do evento e até sobre o movimento orbital das estrelas sobreviventes.
A imagem reforça o papel do Observatório Vera C. Rubin como uma das ferramentas mais promissoras da astronomia moderna. Mesmo antes de iniciar sua missão científica oficial, ele já está mudando a forma como enxergamos o céu e revelando capítulos inteiros da história das galáxias que estavam ocultos até agora.
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