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Cães de assistência ajudam veteranos de guerra em Israel e EUA e Brasil pode aderir a modelo

  • Quinta, 24 Julho 2025 18:01
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Renata Rode
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Treinador Glauco Lima lança projeto para ajudar cães em abrigos e policiais com transtorno de estresse pós-traumático

Em meio à guerra, uma benção em forma de quatro patas tem feito diferença na qualidade de vida de muitos heróis, tanto em Israel quanto nos Estados Unidos. O trabalho dos cães de assistência para veteranos com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) há anos vêm chamando atenção com reconhecimento internacional.

É fato que o campo de batalha deixa impactos duradouros na mente e no corpo de militares e a terapia com esses animais tem se tornado cada vez mais uma solução silenciosa e positiva. O suporte que essa terapia oferece a esses soldados é imensurável tanto que a proposta é trazer esse modelo para o Brasil para auxiliar policiais que estão afastados por conta do transtorno.

O adestrador Glauco Lima, que estudou em centros especializados nos Estados Unidos, defende a criação de um programa com foco inicial em São Paulo. A proposta é unir duas causas urgentes: a reabilitação de militares com TEPT e a adoção de cães de abrigos. “Esses animais podem ser treinados para funções assistenciais e, com investimento, poderíamos formar duplas entre cães e veteranos, proporcionando apoio emocional e psicológico para quem sofre calado há anos”.

Israel, que vive atualmente um momento delicado em sua guerra contra o Irã, tem expandido desde 2010 seus programas de assistência para veteranos. O serviço militar obrigatório e a constante exposição a conflitos fazem com que o país tenha uma alta incidência de TEPT entre seus veteranos. Nas fotos temos imagens de uma visita dos cães ao maior hospital de Tel Aviv.

Um dos principais centros de treinamento é o Israel Guide Dog Center for the Blind (IGDCB), que oferece cães gratuitamente a veteranos com TEPT e mobilidade reduzida. “Embora o governo contribua com apenas 7% do orçamento da organização, ONGs e doadores internacionais garantem a continuidade do projeto”, informa Glauco.

A treinadora Belissa R. Dorembus, que atua em território israelense, também acredita que esse modelo poderia beneficiar não só veteranos, mas também policiais e agentes da segurança pública no Brasil. “É comprovado que a presença do cão reduz o estresse, aumenta a sensação de segurança e promove reconexão com o cotidiano”, defende a especialista.

Além dos benefícios psicológicos e físicos para os veteranos, a presença do cão facilita a reintegração à sociedade, melhora a autoestima e até reduz a necessidade de medicação em muitos casos. “Em tempos de aumento nos casos de ansiedade, depressão e suicídio entre militares e policiais, o modelo israelense e americano mostra que, com empatia e ciência, é possível transformar vidas”, ressalta o treinador.

A proposta de Glauco Lima está em fase de estruturação e busca apoio institucional, seja de órgãos públicos, governo de São Paulo ou empresas privadas. A meta é formar as primeiras duplas ainda nos próximos anos.

“Não é só sobre adestramento. É sobre dar um novo propósito para cães esquecidos e uma nova chance para quem viveu experiências fortes e precisa de ajuda. Vai além do social: é uma ferramenta de utilidade e saúde pública se pararmos para pensar no caos que estamos vivendo nas grandes cidades”, conclui Glauco.

Estima-se que existam mais de 3.000 cães de serviço atuando com veteranos com TEPT em todo o mundo, sendo que 19% são parcerias com cães de serviço. Nos Estados Unidos essa é uma realidade consolidada. Organizações como a K9s For Warriors e a Patriot PAWS trabalham em parceria com as Forças Armadas e veteranos, oferecendo animais altamente treinados para ajudar na reintegração social, alívio de crises emocionais e auxílio físico.

Esses cães são treinados para interromper ataques de pânico com toques ou pressão corporal, criar zonas de conforto em espaços públicos, reconhecer sinais de ansiedade antes que evoluam para crises severas, auxiliar em tarefas físicas, como abrir portas ou buscar objetos, dentre outras tarefas.

O treinador Glauco Lima está no Brasil e disponível para entrevistas e a treinadora brasileira que vive há 12 anos com o projeto em Israel chega ao Brasil dia 8 de agosto e também está à disposição da imprensa.


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