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Indústria náutica brasileira ganha destaque no mercado internacional e busca mais participação no turismo nacional

  • Quarta, 04 Junho 2025 18:38
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Matheus Petter
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Créditos: Divulgação/Armatti Yachts

Com 42 mil km de vias navegáveis e um polo produtivo de destaque mundial, o Brasil pode ser referência no setor e, assim como nos Estados Unidos, pode alcançar tamanhos maiores do que US$ 4,8 bilhões, apenas no segmento de iates de luxo. Porém, apesar do crescimento, essa indústria no Brasil ainda é responsável apenas por 0,09% de participação no PIB industrial, mas, mesmo assim, já emprega mais de 150 mil pessoas. Por isso, a falta de infraestrutura náutica e de estímulos para a venda de barcos no país faz com que os estaleiros migrem para o mercado internacional, deixando de aproveitar o turismo náutico doméstico.

A indústria brasileira movimentou R$ 2,5 trilhões em 2024, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representando um dos pilares da economia nacional. Apesar disso, a indústria náutica ainda ocupa uma pequena fatia deste cenário, representando apenas 0,09% do PIB industrial, conforme estimativas baseadas em dados da Associação Náutica Brasileira (Acobar), com um faturamento anual aproximado de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões), segundo o último levantamento divulgado em 2023. Apesar do cenário náutico promissor para navegação e ao turismo no Brasil, com mais de 42 mil km de vias navegáveis, o país ainda está distante dos Estados Unidos que aproveita o potencial e, apenas no segmento de iates de luxo, deve ultrapassar em 2025 US$ 4,8 bilhões, conforme estudo divulgado pela Mordor Intelligence.

O setor, por carecer de mão de obra artesanal, também se destaca na empregabilidade, diferente de outras indústrias, como a automobilística, que aposta na automação. Segundo a associação náutica Acobar, são cerca de 150 mil postos de trabalho diretos e indiretos ligados à atividade no país. Além disso, a venda de uma lancha ou de um iate dentro do Brasil potencializa também o turismo doméstico, movimentando uma cadeia enorme que inclui desde estaleiros e fornecedores até setores de hospitalidade, comércio e serviços.

Apesar do crescimento da indústria náutica do país, a falta de estímulos para vendas de barcos e de infraestrutura como implantação de marinas públicas e privadas para incentivar a navegação de lazer ainda é um entrave do setor fazendo com que estaleiros migrem seus negócios para o mercado internacional. É o caso do grupo Armatti Yachts e Fishing Raptor que vem expandindo a sua presença internacional e acaba de lançar um centro de negócios, serviços e atendimento nos Estados Unidos.

“O Estado de Santa Catarina é um exemplo do crescimento e do impulso da náutica. Hoje concentra mais de 20 grandes estaleiros, incluindo o Grupo Armatti & Fishing, que trouxemos a nossa base industrial ao estado em razão da infraestrutura, da logística e dos incentivos fiscais do Governo do Estado, o pró náutica e o pró emprego, que estimulam a produção e contribuíram para que o estado saltasse 50% em cerca de 15 anos na fabricação de barcos, se tornando o maior polo produtivo do Brasil. O fato já representa um exemplo de um grande avanço. Porém, para aproveitar todo o potencial do país, incentivos fiscais e revisão de taxações aos compradores de barcos, além de ampliação da infraestrutura náutica são fundamentais para estimular a venda dentro do Brasil e, com isso, impulsionar o turismo náutico brasileiro que movimenta uma ampla cadeia de produtos e serviços, além de alto número de empregos”, explica Fernando Assinato, CEO do Grupo Armatti & Fishing, referência na fabricação de embarcações premium.

“O Brasil tem um potencial extraordinário no turismo náutico, mas ainda faltam políticas públicas que incentivem a compra de embarcações dentro do país. Muito tem sido falado sobre a aplicação de impostos para compra de barcos no Brasil, o que pode frear um setor de grande potencial levando a indústria a focar cada vez mais os seus negócios no exterior”, complementa.

Para o executivo, a indústria náutica poderia ter um peso 20 vezes maior dentro da matriz econômica do país. “Se conseguirmos alinhar esforços entre o setor produtivo e o poder público, temos tudo para transformar a náutica em um dos grandes vetores de desenvolvimento da economia brasileira. O mundo quer viver experiências no mar e o Brasil tem o que oferecer, estimulando brasileiros e estrangeiros a navegarem aqui”, diz.

Com sede em São José (SC), o grupo investe continuamente na modernização da planta industrial e no desenvolvimento de novos modelos voltados aos mercados brasileiro e internacional. “Hoje já temos operação ativa em Fort Lauderdale, na Flórida, e temos ampliado nossa participação no mercado americano com embarcações que aliam design sofisticado, desempenho esportivo e tecnologia embarcada. Nossos barcos são multifuncionais. Entregam performance para quem quer pescar ou navegar com emoção, mas também oferecem o conforto e o luxo que famílias exigem para o lazer”, destaca o executivo. “Entretanto, desejamos ver cada vez mais barcos, 100% brasileiros, navegando em nossa costa, lagos, rios e represas e impulsionando a economia brasileira”, finaliza.

Sobre o Grupo Armatti & Fishing

Desde 2018 com fábrica própria em São José, SC, o Grupo Armatti & Fishing é comandado pelo empresário Fernando Assinato. Produz desde as lanchas de luxo com design superesportivo da Armatti Yachts, que variam de 30 a 52 pés, e a linha de lanchas com estilo “off-road” Fishing Raptor, indicada para travessias oceânicas e esportes náuticos como mergulho e pesca, de 26 a 51 pés. As duas marcas são distribuídas no Brasil exclusivamente pela tradicional revenda BoatSP, possuem certificações internacionais e já navegam em diferentes países.

Fernando Assinato, CEO da Armatti Yachts Fábrica do Grupo Armatti & Fishing Armatti 420 Sport Fly


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