Cinema como mobilizador da preservação histórica e ambiental
Polo audiovisual em Santa Catarina quer ser um hub de produção e incentivo da economia, do turismo e da sustentabilidade
Desde que foi inventado pelos Irmãos Lumiére, no final do século XIX, o cinema tem exercido um importante papel na sociedade e no desenvolvimento de cada um, como indivíduo. Afinal, através dele é possível contar e resgatar história e influenciar comportamentos. Notoriamente, com a digitalização e com as plataformas de streaming, suas mensagens se potencializaram e, cada vez mais, têm capacidade de atingir um número maior de pessoas.
Sabendo disso e, principalmente da importância de colocar luz sobre temas como o desenvolvimento sustentável e resgate histórico de culturas e cidades, é que a B7 Films, produtora de cinema com sede em Florianópolis, criou o projeto Polo Audiovisual, iniciativa inédita que visa criar um polo produtor de documentários em Santa Catarina, com foco em conteúdos históricos da América do Sul, sítios ambientais e arqueológicos, empreendedorismo, indústria tecnológica e biografias, esportes e saúde. “Com o polo, poderemos produzir grandes obras, que ficarão de legado, levando educação e sabedoria ao público por anos e anos e ainda atuar diretamente com o fortalecimento do mercado audiovisual, já que nossa projeção é movimentar R$ 240 milhões com a produção de documentários”, destaca Jorge Baggio, diretor da B7.
Com o Polo Audiovisual em ação, a ideia é beneficiar 10 milhões de crianças, por meio da produção de 40 documentários – 10 por ano – e a distribuição de 100 mil DVDs para escolas, além de acesso a aplicativo gratuito. As obras serão destinadas a ilustrar aulas de história, geografia, ciências, matemática, português, artes e educação física, de forma multidisciplinar. “Em cada produção, vamos resgatar histórias de personalidades e de povos, além das riquezas do território brasileiro e importantes sítios da América do Sul. Abordaremos ainda assuntos como tecnologia, inovação, saúde e empreendedorismo”, cita a produtora cultural Cristina Baggio.
Espaço para produções nacionais
Com a lei 12.485/11, que obriga uma cota mínima de produções nacionais nos canais de televisão por assinatura, a expectativa é de que cerca de 97% da produção audiovisual nacional ocupe este espaço. Além disso, a criação de polos de produção, como vem sendo feito em países como a África do Sul e a Nova Zelândia, revela um impacto direto na economia local e impulso no turismo.
A B7 Films possui uma ampla experiência no segmento e foi responsável por documentários como Por Que Florianópolis?, Riquezas da Serra, Jamais Um Poeta Teve Tanto Para Contar e Das Quedas ao Topo: A trajetória de João Neto, que enfatizam personagens e vocações naturais, culturais e históricas de Santa Catarina. As produções já foram lançadas em 22 países, distribuídas pela O2 Play, Globo Filmes e Canal Off, além de estarem disponíveis nas maiores plataformas mundiais, como Amazon, Google Play e YouTube.
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