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Nova diretoria da ABAF toma posse e lança proposta para o Plano Bahia Florestal 2023 – 2033

  • Quarta, 24 Agosto 2022 18:57
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Wilson Andrade
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Área de preservação ao lado de plantio da Suzano - Regional Bahia.jpg

Objetivo é a atração de novos investimentos para ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas, incentivar o uso múltiplo da madeira e a maior inclusão do pequeno e médio produtor e processador de madeira.

Em 23 de agosto, às 18h, acontece a cerimônia de posse dos Conselhos Diretor e Fiscal da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). O evento, porém, tem início a partir das 15h com o lançamento da proposta do Plano Bahia Florestal 2023-2033, nos moldes dos estudos que alguns estados brasileiros já fizeram, a exemplo do Mato Grosso do Sul (MS) que, em 10 anos, passou de 300 mil hectares de florestas plantadas para 1,3 milhão e acaba de lançar novo planejamento para os próximos 10 anos.

O Conselho Diretor da ABAF, no período de 2022 a 2024, será presidido por Mariana Lisbôa, Líder Global de Relações Corporativas da Suzano S.A., cuja experiência na área florestal e junto à associação sempre caminharam lado a lado. “A força da ABAF está na colaboração e interação das empresas que, através de seus representantes, trocam experiências em diversos assuntos. Tratamos em conjunto temas ambientais, sociais e econômicos que se referem ao estado, às empresas, aos consumidores, às comunidades e municípios onde atuamos. A ABAF participa de 40 fóruns nacionais e locais, levando e trazendo conhecimento, sugestões e projetos que interessem a todos do nosso setor. Assim, com a expertise dos especialistas das empresas, em cada área, podemos propor, defender e implantar projetos e ações que possam reduzir os entraves e proporcionar um ambiente empresarial favorável ao crescimento sustentável da nossa base florestal”, explica.

A advogada, com longa experiência na área ambiental, também é reconhecida por seu esforço junto à agenda ESG. “Nossas empresas já consideram as boas práticas de ESG há muitos anos. Todas consideram os ODS da ONU, as práticas de sustentabilidade, as exigências das leis nacionais e as certificações internacionais. Além disso, o setor de florestas plantadas na Bahia, entre outras contribuições econômicas, sociais e ambientais, é hoje referência mundial em sequestro de carbono, contribuindo de forma substancial para minorar os impactos das mudanças climáticas, melhorando a qualidade de vida das pessoas (especialmente nas regiões mais distantes dos grandes centros) e do planeta”, declarou.

Além de Mariana Lisbôa, o Conselho Diretor da ABAF para o biênio 2022-2024 é composto por Altair Negrello Junior (Bracell), Sebastião da Cruz Andrade (Ferbasa), Márcio Penteado Geromini (Caravelas Florestal) e Renato Gomes Carneiro Filho (Veracel).

Plano para a Bahia crescer

Entre os convidados palestrantes, o presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung, vai apresentar o setor de florestas plantadas no Brasil e no mundo. Do Mato Grosso do Sul (MS), Jaime Verruck, Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro/MS) vai contar como foi elaborado o primeiro plano naquele estado e como estão se preparando para os próximos 10 anos. Erich Gomes Schaitza, chefe geral da Embrapa Florestas falará sobre o Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas.

De acordo com o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade, o objetivo do Plano Bahia Florestal 2023-2033 é a atração de novos investimentos para ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas no estado. “O plano também irá incentivar investimentos agroindustriais que podem se beneficiar das novas infraestruturas implantadas em torno da Ferrovia de Integração Oeste - Leste (Fiol) e da Centro-Atlântica (FCA) – esta que vai cortar a Bahia de Norte a Sul. Além disso, pretendemos intensificar o que já temos feito para o uso múltiplo da madeira e a maior inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira no estado da Bahia”, explica.

Para Andrade, essa discussão é oportuna no momento em que cresce a demanda por madeira no Brasil e no mundo. “Vale reforçar que a Ibá contabiliza investimentos de R$ 60 bilhões no setor, nos próximos três anos. É preciso que a Bahia esteja preparada para atrair parte desses novos investimentos, seja em ampliações ou novas indústrias. Com isso, poderemos atender a crescente demanda por produtos de madeira, gerando ainda, principalmente no interior, mais empregos qualificados, capacitações, tecnologia, renda, impostos e contribuições ambientais de elevada significância”, completa.

Com o lançamento da proposta, a ABAF pretende reunir um grupo forte e diverso para construir o plano de forma conjunta com a Federação da Agricultura da Bahia (FAEB), Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Sebrae Nacional e Bahia, Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan), Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na Bahia (MAPA/BA), Desenbahia, Banco do Nordeste, entre outros.

A ABAF representa as empresas de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Essa pluralidade dá à associação a possibilidade de planejar e agir com respaldo nos mais variados âmbitos e em horizontes largos. Por isso, a ABAF fomenta a pesquisa, investe na coleta e tabulação de dados, a exemplo do relatório Bahia Florestal. A indústria de base florestal usa a madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, celulose solúvel, papel, ferro liga, madeira tratada, energia, carvão vegetal e lenha para o processamento de grãos. A madeira utilizada é plantada e é considerada uma matéria-prima renovável, reciclável e amigável ao meio ambiente, à biodiversidade e à vida humana.


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