Esculturas Parque Pedras do Silêncio em Nova Petrópolis celebra 7 anos
Atração se consolida entre os principais pontos turísticos da Serra Gaúcha
Além de ser uma atração cultural que conta a trajetória dos imigrantes alemães na região de forma inovadora, o local chama a atenção de turistas de todo Brasil pela bela paisagem e pela acessibilidade.
Mais de 200 mil pessoas já passaram pelo Esculturas Parque Pedras do Silêncio, atração turística de Nova Petrópolis, a 20 km de Gramado e a 100 km de Porto Alegre, desde que suas portas se abriram, em 2014. Turistas de todos os cantos do país prestigiaram as mais de 80 esculturas em pedra que resgatam a história da imigração germânica, dispostas por 20.000 m². O espaço, além da riqueza cultural, conta com grandes jardins e mais de 25 espécies de árvores nativas preservadas, local ideal para um dia de descanso, belos registros e até um piquenique, serviço oferecido a partir de reserva.
Toda a saga, os costumes e as tradições, além das principais profissões que ajudaram no desenvolvimento socioeconômico da região, podem ser prestigiados agora também por deficientes visuais. Recentemente, foi feito o lançamento de uma plataforma que possibilita a visitação com audiodescrição, além do trajeto ter sido projetado para que o parque seja totalmente acessível.
Inspirações para a criação da atração
Em uma viagem de férias, Valmor Heckler, fundador do Esculturas Parque, conheceu o Jardim das Esculturas, do artista Rogério Bertoldo, em Júlio de Castilhos (RS). A partir de então, começou a projetar junto com o irmão Claudionor uma proposta semelhante, que possibilitasse o acesso à arte e à cultura para muitas pessoas. “Fiquei extremamente empolgado com a possibilidade de poder contar boas histórias de forma diferente”, conta Heckler.
Para tirar o projeto do papel, a primeira etapa foi o mergulho na história da imigração na região, com a colaboração de diversos historiadores e descendentes de alemães. Após todo o período de estudos, o roteiro histórico foi montado para, então, darem início à produção das obras. Cristovão Hullen, o próprio Rogério Bertoldo e Rodrigo de Azevedo, foram os três escultores responsáveis por tornarem as ideias realidade. Da montagem do roteiro até as esculturas ficarem prontas foram 4 anos.
“Abrimos as portas com 60 esculturas, mas ainda estávamos longe do que tínhamos sonhado em se tratando de vegetação e ajardinamento. Não tínhamos expertise e tínhamos um colaborador apenas. Nós fazíamos tudo – atendíamos o público, guiávamos os grupos nas visitas, cuidávamos do jardim, das plantas etc”, relembra Heckler. Hoje, mais de 10 pessoas fazem parte da equipe responsável pelo parque.
Conforme o fundador, o tempo em que estiveram fechados devido à pandemia trouxe grandes ensinamentos. “Foi momento de reflexão sobre o trabalho e possíveis melhorias. Sentimos hoje que as pessoas estão procurando espaços ao ar livre, que agreguem conhecimento e proporcionem bons momentos. E tenho certeza que temos muito a contribuir nesse sentido”. Ele já sente um forte retorno às visitações.
Um local de família
Aos poucos, os filhos de Valmor começaram a auxiliar nas demandas do parque e, agora adultos, tomaram a frente do negócio com o pai. Gabriel e Eduarda, são peças fundamentais nesse novo momento. Os dois investiram esforços na presença digital do espaço e trouxeram a ideia de criar ambientes que instigassem registros para as redes sociais, os chamados “espaços instagramáveis”, que têm feito grande sucesso entre os visitantes.
Para 2022, a ideia é realizar ampliações nos atrativos do parque. Será inaugurada uma cafeteria com produtos artesanais, em um ambiente que remeterá ao passado.
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