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Botijões de gás gigantes marcam protestos contra o alto preço dos combustíveis em atos pelo impeachment de Bolsonaro

  • Segunda, 04 Outubro 2021 11:20
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Alexandre Gaspari
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FUP e Sindipetros levaram botijões de gás infláveis nos atos do Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA) nesta manhã para protestar contra a política de preços implantada pela gestão da Petrobrás desde 2016. Também haverá botijões gigantes à tarde em São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG)

Botijões de gás infláveis de cerca de 5 metros de altura com a frase “Tá caro? A culpa é do Bolsonaro!” (veja imagens abaixo) marcaram a participação da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Sindicatos dos Petroleiros (Sindipetros) afiliados nas manifestações da manhã deste sábado (2/10) pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA). Os infláveis também serão exibidos nos atos programados para São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG) nesta tarde.

Além dessas capitais, representantes da FUP e seus sindicatos participam de manifestações “Fora Bolsonaro” de norte a sul do país. Os petroleiros estão em atos que pedem a saída do atual presidente desde Manaus, no Amazonas, até Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, passando por cidades do interior como Campos dos Goytacazes e Macaé, no Rio de Janeiro.

Os atos são marcados por acusações contra Bolsonaro por genocídio, por seu descaso com a Covid-19; corrupção, pelo escândalo da compra das vacinas Covaxin; e incompetência, por permitir que quase 20 milhões de pessoas passem fome e quase 15 milhões não tenham emprego. A FUP e seus sindicatos acrescentam às manifestações críticas à política de Preço de Paridade de Importação (PPI) estabelecida pela gestão da Petrobrás desde 2016.

A política, que se baseia na cotação do petróleo no mercado internacional, do dólar e nos custos de internalização de combustíveis, vem causando sucessivos aumentos nos preços do gás de cozinha, que já chega a R$ 120, gasolina, a R$ 7, e óleo diesel, a R$ 6. Essa explosão de preços age como uma bola de neve nos preços em geral, provocando a disparada da inflação – que já supera os 10% em 12 meses.

“Esses reajustes que a gestão da Petrobrás, com o aval e a concordância de Jair Bolsonaro, vem aplicando no gás de cozinha, no diesel e na gasolina podem ser evitados. Basta a empresa parar de usar somente a cotação do petróleo e do dólar e os custos de importação e considerar também os custos nacionais de produção. Afinal, quase 90% dos derivados de petróleo que consumimos são produzidos no Brasil, em refinarias da Petrobrás. E a empresa utiliza majoritariamente petróleo nacional, que ela mesma produz aqui”, reforça Deyvid Bacelar, coordenador geral da FUP.

O efeito cascata provocado pelos constantes aumentos dos combustíveis penaliza ainda mais os consumidores mais pobres, que vêm sentindo bastante os efeitos da política de reajustes da gestão da Petrobrás e seu impacto sobre os preços dos alimentos, transportes e demais itens. Não à toa o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que verifica a variação de preços apenas para famílias com entre 1 e 5 salários mínimos de renda, chega a 10,42% em 12 meses – acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que aponta a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal de 1 e 40 salários mínimos e soma 9,68% em 12 meses até agosto.

“A população brasileira está entendendo que esta luta vai além da categoria petroleira, e isso vem se mostrando nas manifestações ‘Fora Bolsonaro’, com as ruas cada vez mais cheias de gente. Quem está nas ruas agora é o povo sofrido, que não aguenta mais entrar em fila pra comprar ossos e resto de arroz e feijão, restos que antes eram descartados e agora se tornaram a única fonte de alimentação de muita gente neste país. E por causa do PPI, tem gente usando lenha e até álcool para cozinhar, tem gente morrendo queimada por causa disso!”, explica Bacelar.

Mais um aumento do diesel

Nesta semana, a FUP recebeu com indignação o anúncio de mais um aumento no preço do óleo diesel, o combustível mais consumido do país e que responde pelo transporte, via caminhões, da maioria das mercadorias consumidas pela população. O que gera a expectativa de novos aumentos dos alimentos e outros produtos.

Com o reajuste de 8,89% no preço do diesel anunciado pela gestão da Petrobrás, o aumento acumulado do produto neste ano nas refinarias da estatal atinge 50,9%. A gasolina já aumentou 45,7% no mesmo período. O gás de cozinha subiu 38,1% de janeiro a agosto.

“Bolsonaro tenta culpar o ICMS, que é o mesmo há anos. Portanto, mais uma vez, mente e se exime de mais uma responsabilidade. O que vem aumentando são os preços cobrados pela gestão da Petrobrás nas refinarias, e isso impacta toda a cadeia de combustíveis e também a cadeia produtiva como um todo. Se está tudo caro, se há fome, se a miséria é crescente, se as pessoas ainda estão à espera de vacinas contra a Covid-19, tudo isso é culpa de Bolsonaro”, protesta o coordenador-geral da FUP.


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