Circuito de Mercados já contabiliza oito espaços com potencial para gerar 10 mil empregos diretos em BH e na região metropolitana
Mercados dos bairros Santa Tereza, Cruzeiro, Padre Eustáquio e São Paulo integram o projeto e aguardam a liberação das autoridades para retomarem suas atividades
Com a meta de tornar a capital mineira um polo nacional do agronegócio, o grupo Uai e a Fundação Doimo estão implantando, em Belo Horizonte e na Região Metropolitana, oito Mercados onde o pequeno agricultor poderá comercializar sua produção sem ter que passar pelo atravessador, que hoje fica com a maior parte do lucro.
Trata-se dos Mercados de Origem, que integram o Circuito de Mercados, um projeto que reúne oito espaços – públicos e privados – em BH, Betim e Ribeirão das Neves com o objetivo de fomentar a economia local e valorizar o trabalho dos pequenos produtores. A iniciativa é do consórcio formado pelas empresas Grupo Uai – pertencente à Fundação Doimo, que encabeça a proposta –, Contata, Facile Gestão e Administração Eirelli, B21 Participações, Urbanes Empreendimentos Eirelli e Infracon.
Atualmente, oito empreendimentos fazem parte do Circuito de Mercados, os chamados de Mercados de Origem. Os municipais são: Mercado de Santa Tereza, Mercado do Padre Eustáquio, Mercado do Cruzeiro e Mercado do bairro São Paulo. Já os privados estão localizados no bairro Olhos D’Água, em Venda Nova, em Betim e em Ribeirão das Neves.
Alguns deles já estão preparados para retomarem suas atividades após o período de fechamento imposto pela pandemia de Covid-19. Mercados como o do Cruzeiro, por exemplo, contam com restaurantes e lojas em funcionamento. Já alguns outros aguardam liberação das autoridades para retomarem seus serviços.
Um exemplo é o Mercado de Santa Tereza, que depende da liberação da Prefeitura de Belo Horizonte para reabrir suas portas. “Antes das restrições impostas pela pandemia, tínhamos uma feira que acontecia lá toda semana e precisou ser interrompida. A população quer a volta da feira, mas, para isso, precisamos dessa autorização”, afirma.
Ainda segundo Tergilene, a estrutura do local possibilita um maior controle para a realização desse tipo de evento. “Atualmente, já são permitidas as feiras em locais abertos. Colocá-las dentro de um mercado permite um maior controle sobre a entrada dos visitantes, com verificação da temperatura, disponibilização de álcool em gel, entre outras ações que só contribuem para um evento mais seguro para todos”, acredita.
Emprego e renda
Ao todo, o Circuito de Mercados oferece cinco mil pontos de vendas, configurando-se como uma excelente oportunidade de geração de empregos. “Se cada ponto contratar duas pessoas para trabalhar, teremos 10 mil empregos diretos somente na capital e Região Metropolitana, sem contar os que vão ser gerados no campo para atender a essa demanda. Trata-se de uma verdadeira máquina de empregabilidade e renda e de retomada da economia pós-Covid”, destaca Tergilene.
Além de encontrar gêneros alimentícios de qualidade e diversificados, quem visitar um Mercado de Origem poderá, por exemplo, comprar artesanato e apreciar a boa gastronomia mineira. Além disso, o turismo também é parte importante desse projeto. Segundo Tergilene, “temos a proposta de vender não apenas produtos, mas também fomentar o turismo nas regiões onde eles são produzidos. As prefeituras e o Governo do Estado estão trabalhando conosco para isso”.
“Somos parceiros do desenvolvimento econômico e social, tanto na área urbana quanto na rural. Queremos oferecer, além de melhores condições de vida para o cidadão, gerando emprego e renda, a oportunidade de vivenciar o turismo e conhecer a cultura do nosso estado”, conclui o presidente da Fundação Doimo.
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