Por uma cidade mais inclusiva: botão com alerta sonoro ajuda travessia de frequentadores do Instituto Benjamin Constant, na Urca
A troca do equipamento foi feita após a solicitação do vereador Marcio Ribeiro, do Avante
A falta de manutenção e o número reduzido de semáforos com sinal sonoro, as chamadas “botoeiras”, dificultam e muito a vida dos deficientes visuais nos sinais de trânsito no Rio de Janeiro. O vereador Marcio Ribeiro, do Avante, que é Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas Com Deficiência, deu entrada em uma indicação legislativa, solicitando a Prefeitura do Rio, através da CET-Rio, a troca da botoeira localizada em frente ao Instituto Benjamin Constant, no bairro da Urca, uma das principais instituições de ensino para deficientes visuais. Para Marcio Ribeiro, a troca do equipamento trará mais segurança e autonomia para as pessoas com deficiência, sobretudo os deficientes visuais.
“ Poucas pessoas sabem o tamanho do desafio que é o simples ato de atravessar uma rua para uma pessoa cega ou com baixa visão. Os sinais sonoros transmitem orientações e advertências para auxiliar os pedestres que possuem alguma deficiência, garantindo a eles andar pela cidade com mais segurança”, diz o vereador.
A botoeira tem um bip que indica sua localização e uma mensagem em braile com as instruções de acionamento. Durante a travessia, alertas sonoros são emitidos e mudam conforme o tempo vai se esgotando. Quando o tempo para atravessar a via estiver acabando, o sinal sonoro ficará mais rápido e o pedestre poderá identificar que logo o semáforo irá abrir. A nova sinalização sonora para o deficiente visual está em sintonia com a resolução do Conselho Nacional de Trânsito, que padroniza e regulamenta os sinais sonoros, visuais e vibratórios dos equipamentos utilizados nos sinais de trânsito.
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