"Nós defendemos uma reforma tributária ampla, baseada no relatório do deputado Aguinaldo. Após três décadas de debates sobre o tema, nos últimos dois anos tivemos uma convergência no debate sobre os interesses da reforma e tivemos um relatório pacificado, que escutou todos os setores antes de ser produzido. Só não podemos ter um novo aumento da carga tributária e isso deve ficar bem claro", disse Roriz durante o encontro com Pacheco.

Segundo o presidente do Senado, a complexidade do tema e divergências de interesses atrasam a pauta no legislativo, mas endossou o posicionamento crítico da indústria e a urgência da pauta defendida pelo setor. "Ninguém aceita pagar mais impostos, como o Roriz ressaltou, mas a reforma tributária é um tema extremamente complexo. Por esse motivo, precisamos buscar a convergência entre a própria indústria, o agronegócio, o setor produtivo de serviços para fortalecer o diálogo e chegar a um consenso", analisou Pacheco.

A suspensão da comissão da Câmara dos Deputados na semana passada que analisava a reforma tributária provocou reações negativas entre representantes e interlocutores indústria, um dos setores mais afetados pela excessiva carga tributária do país.