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Acessórios de beleza: necessários ou dispensáveis

  • Segunda, 17 Mai 2021 18:28
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Rafaelle Montenegro
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A dermatologista Roberta Zaffari Townsend fala sobre essas ferramentas que entraram para incrementar o skincare

Os chamados ‘gadgets’ e acessórios de beleza vêm ganhando espaço no mundo do skincare. Independente do nome, os itens que fazem parte dessa ‘nova’ categoria – ou pelo menos os mais conhecidos – estão muito relacionados com a etapa de limpeza da pele. Inclusive, nos últimos tempos, a indústria da beleza vem investindo em novas tecnologias que permitem incrementar esse passo da rotina de autocuidado. “Esses acessórios são interessantes e funcionais, mas é preciso lembrar que limpeza muito profunda ou em excesso também pode prejudicar a pele. A epiderme precisa, por exemplo, ter uma certa oleosidade para manter o microbioma ali existente em equilíbrio”, explica a doutora Roberta Zaffari Townsend.

Além disso, ao falar sobre eles, uma dúvida surge: o uso do sabonete ou outro tipo de limpador com a ponta dos dedos, como de costume, não é suficiente? “Deixar de usar esses acessórios não vai prejudicar o skincare. O importante é não pular a etapa de limpeza da pele e fazê-la da melhor forma possível dentro das condições e itens disponíveis para o momento.” A dermatologista lembra que essas novidades também podem ser usadas como complementos para a etapa seguinte, já que além de limpeza são usados para massagear o rosto. “Os ‘gadgets’ de beleza usados também para realizar uma massagem facial são interessantes, mas a aplicação dos produtos com a mão, seguindo movimentos específicos pode ter a mesma finalidade, melhorando a penetração dos ativos. Assim, estes aparelhos entram como um ‘plus’ quando possível, mas não são impeditivos para cuidar da pele.”

Rotação ou vibração: quem limpa melhor?

Se esse for um dos critérios de escolha, a doutora Roberta alerta. “A questão não é quem limpa melhor, mas a função que mais se encaixa para cada pessoa e pele.” Os aparelhos com rotação podem ser mais agressivos, sendo o uso diário não tão recomendado. “Só de olhar eles já passam uma impressão de limpeza mais profunda. E é o que em muitos casos essas ferramentas fazem.” Este item em especial, geralmente, vem acompanhado de vários dispositivos. Assim, é possível mudar a ponteira e dar outra finalidade ao aparelho, o que pode ser um diferencial na hora da escolha. Além disso, poder usá-lo ou não em contato com a água, como na hora do banho, pode ser outro critério na hora da compra.

Já os aparelhos que vibram, vão higienizar a pele por meio de pulsão sônica, em movimentos de ‘vai e vem’ que fazem com que a sujeira acumulada seja removida. “A ‘esponja’ famosa e queridinha dos últimos tempos é feita de silicone e à prova d'água, promovendo a limpeza por meio de vibração. Nesse caso o diferencial não são as cabeças que podem ser trocadas, mas os tipos de ondulações e as potências vibratórias que o aparelho oferece.”

A médica explica ainda que independente disso, qualquer atrito, mesmo o mais leve possível, acaba causando algum tipo de esfoliação na pele. “Isso pode ser interessante para de certa forma acelerar a renovação celular, só que o uso diário e em uma intensidade muito forte pode tornar esse hábito prejudicial, já que esfoliar a pele todo dia não é recomendado. Incluir esses limpadores na rotina requer atenção e testá-los junto aos produtos que já fazem parte da rotina de skincare é importante para se certificar que não haverá uma sensibilização em excesso. Outra vantagem é que ambas ferramentas acabam estimulando a circulação local.” Assim, a recomendação é sempre fazer uso desses itens com o rosto úmido e em movimentos circulares, em associação a um emoliente para diminuir a fricção e facilitar o deslocamento. Mas fica o alerta: “Não descuidar da limpeza desses aparelhos é fundamental, principalmente se estes não forem de cerdas de silicone e ficarem expostos no banheiro.”

Elétrica ou manual?

As opções elétricas são mais práticas e conseguem desempenhar um movimento mais uniforme na hora da limpeza. Ao mesmo tempo, acabam sendo mais caras. Então, adaptações com algumas características semelhantes, mas que não possuem movimentação automática também são encontradas no mercado. “O interessante desses limpadores manuais é ter mais controle sobre a pressão, força, intensidade e movimentos realizados. Assim, é possível fazer ajustes. Por exemplo, em um dia que a pele está mais sensível usar a ferramenta de forma mais leve e suave. Além de funcionar sem nenhum tipo de bateria, o que não deixa a pessoa presa a essa questão.”

Outras opções

Existem diversos massageadores faciais, mas dois em especial andam bem presentes na rotina de skincare de diversas pessoas. Tanto o Face Roller quanto o Placa Gua Sha são os queridinhos do momento.

Esses itens, no geral, são feitos de pedras naturais - normalmente quartzo ou jade. O Roller tem como uma das suas principais finalidades fazer uma massagem ou até espalhar melhor os produtos durante a etapa de cuidados do skincare. Já o Gua Sha também consegue promover uma distribuição mais uniforme dos cosméticos ou tratamentos, mas tem como principal objetivo ‘encaixar’ nas dobras do rosto e promover uma drenagem facial. “Como são de pedras, esses itens são mais frios naturalmente. No entanto, podem ser armazenados na geladeira para promover um efeito vasoconstritor quando em contato com a pele”.

Outra novidade que também pode entrar para o time dos acessórios de beleza é o analisador digital de pele. Muito relacionado com os níveis de hidratação, o aparelho tem a finalidade de fazer uma avaliação da condição da pele levando em conta a relação entre a umidade e oleosidade da área analisada “Por meio dele, é possível ter uma percepção rápida se os produtos ou passos do skincare estão sendo eficientes ou não. Assim, pode ser mais uma aposta de acessório de beleza a entrar no nécessaire.”

Sobre Dra. Roberta Zaffari Townsend

Médica Dermatologista Graduada com Láurea Acadêmica. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. Também membro da Sociedade Americana de Dermatologia.


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