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Diálogos da Rio Oil & Gas Destaca a Relevância da Diversidade Para o Desenvolvimento do Mercado Corporativo

  • Terça, 30 Março 2021 11:11
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Rodrigo Dutra
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Ambientes tóxicos e vieses inconscientes ainda são obstáculos para a igualdade de gênero e racial nas empresas

A segunda edição de 2021 do webinar Diálogos da Rio Oil & Gas (ROG), que ocorreu na última quinta-feira (25/03) e teve a “Diversidade e competitividade: uma questão também de educação” como temática, reforçou os desafios da educação para a diversidade e inclusão, além do fortalecimento da agenda ESG em prol da igualdade de gênero, raça e orientação sexual para diminuir os gaps sociais, promover a inovação, melhorar a competitividade e resiliência das empresas.

O debate indicou que equipes diversas proporcionam mais criatividade no ambiente de trabalho, estimulam uma análise mais profunda e abrangente das alternativas, fortalecem avaliação de riscos e acesso para uma ampla gama de dados. Um dos destaques do debate foi a perspectiva de construção de uma carreira como um fator concreto para que mulheres possam se sentir estimuladas para avançar com planejamentos de capacitação e conquistar espaços como futuras lideranças corporativas.

Organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), o evento contou com a participação de Anna Paula Duarte (diretora de tecnologia da Schlumberger), que defendeu a relevância de o público feminino ter referências de executivas para combater gatilhos e vieses inconscientes. “As mais experientes podem atuar como mentoras e garantir suporte para o crescimento profissional. Ainda destaco a iniciativa de muitas empresas que propõem metas ousadas de alcançar até 60% de contratações de jovens talentos femininos”, analisa Duarte.

A generosidade, integridade e acessibilidade de um ou uma líder – com a implementação de ações afirmativas em uma agenda de diversidade – também podem ser fundamentais para reduzir o ambiente tóxico em climas organizacionais e garantir suporte para ampliar a igualdade de gênero e racial nas grandes corporações. Esta visão de Anna Carvalho (diretora da ABESPetro) ainda indica que a pandemia desacelerou temporariamente o empoderamento da mulher no campo institucional. “Mas tudo mudará no médio prazo. Mesmo diante da conjuntura da COVID-19, as corporações estabelecem regras de compliance, treinamento de inclusão e acolhimento como ferramentas para proporcionar o desenvolvimento profissional feminino”, comenta.

Cristina Pinho (diretora executiva corporativa do IBP), que moderou o debate com Karen Cubas (gerente da UnIBP) e Raquel Filgueiras (economista sênior do IBP), avalia que a sororidade não basta, é necessário que se abra espaço para um diálogo aberto e transparente contra ambientes opressores. Ela citou pesquisas que mostram que as mulheres ocupam apenas 37% dos cargos gerenciais no país e recebem 77% a menos que os homens, pelo mesmo tempo de trabalho. Karen ainda mencionou que 30% dos estudantes da UnIBP são mulheres e defendeu que a educação é a base de transformação para uma sociedade mais igualitária.

Luanda Botelho (analista de indicadores sociais do IBGE) e Renata Giannini (pesquisadora do Instituto Igarapé) comentaram estatísticas que reforçam a dificuldade feminina em fazer a transição do ambiente doméstico para o mercado corporativo. “A mulher dedica o dobro do tempo aos afazeres de casa na comparação com o homem, bem como é impactada por ser diretamente responsável pela educação dos filhos”, avalia Luanda.

Renata Giannini lembrou que um bom indicador de prosperidade do país é a forma como se trata a mulher, pontuando que a representatividade do público feminino no ambiente político-parlamentar também é de apenas 25%, numa escala global. “Mulheres proporcionam renda nacional mais alta e menor perspectiva de conflito armado, bem como têm um olhar especial para saúde e educação”, analisa. Ela ainda menciona que há dificuldade para mulheres notificarem a violência e ter canais seguros e efetivos de denúncia.

Os Diálogos da Rio Oil & Gas tiveram início em abril de 2020 e, até a realização da próxima edição da conferência, trarão mensalmente especialistas da indústria de óleo e gás para analisar pautas relevantes para o setor no Brasil e no mundo.


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