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Coronavírus exige nova forma de atuação de restaurantes

Fechados há mais de um mês, restaurantes apostam no delivery para superar crise. Promoções e negociação também contribuem para garantir a sobrevivência de empresas do setor

Desde o dia 19 de março, restaurantes em Goiás vivem o desafio de se manter com as portas fechadas para atender às medidas sanitárias de contenção do avanço da Covid-19. O administrador Pedro Henrique Tavares, franqueado QG Jeitinho Caseiro instalado no Estação da Moda Shopping, foi um dos profissionais atingidos com essa paralisação.

“O primeiro impacto que tive foi de desespero, pois não sabia o que fazer quando recebi a notícia”, lembra o empresário. Apesar das incertezas, ele resolveu apostar em uma estratégia que já dava bons retornos ao seu empreendimento: o delivery. “Esse método representava cerca de 30% das vendas antes da crise e já ajudava a manter o negócio aberto. Com o coronavírus, não tive outra alternativa e mergulhei de vez no delivery”, completa.

Passado o primeiro susto, Pedro Henrique agiu para superar os impactos do coronavírus. Deu férias coletivas para metade de seus 10 funcionários e passou a apostar em promoções para atrair a clientela. “Apesar do aumento no número de pessoas que passaram a pedir pelo aplicativo, houve também o crescimento de concorrentes, estabelecimentos que não atuavam pela plataforma e que começaram a buscar esse meio”, explica o administrador.

Três pratos do cardápio do QG Jeitinho Caseiro passaram a ter promoções, que se alternam com o passar dos dias para sempre ter novidades. A atual, por exemplo, são pratos executivos de empanado de frango, linguiça toscana, picadinho de frango e carreteiro, que custavam R$ 24,99, e passaram a ser cobrados por R$ 16,99, todos com quatro opções de acompanhamento, como arroz, feijão de caldo, purê de batata, salada, farofa da casa e batata frita.

Mesmo em um cenário de indefinições, as entregas de delivery tiveram um aumento de 40% no estabelecimento de Pedro Henrique. “Com esse aumento e com menos funcionário, tive que voltar à cozinha e ajudar a garantir o atendimento de toda a demanda”, comenta.

Além de mexer nos valores do próprio cardápio, o administrador também começou a fazer negociações para manter a atividade. O governo do Estado também promoveu o adiamento do Simples Nacional por três meses, o que deu alívio para pagar os funcionários”, comemora Pedro Henrique.

Desafio de carreira

À frente do QG Jeitinho Caseiro do Estação da Moda Shopping há pouco mais de um mês, Pedro Henrique encara o seu maior desafio profissional. Natural de Alto Parnaíba, no Maranhão, ele chegou em Goiânia, em 2005, com o objetivo de fazer um curso de Administração. Para custear os estudos, seu primeiro emprego em Goiás foi como pasteleiro na rede QG. “De lá para cá, fui subindo dentro da empresa, fui subgerente, gerente, até me tornar franqueado”, explica.

O administrador já enfrentava um grande desafio profissional quando chegou a crise do coronavírus. “Como administrador, apesar das dificuldades, já tinha uma boa experiência que me ajudou a superar as dificuldades no dia a dia na nova função. O problema é que o coronavírus é algo novo e desconhecido, e exigiu soluções rápidas”, destaca.

Ele também acredita que o hábito de consumo das pessoas mudará no cenário pós-pandemia. “Tudo é uma incógnita. Mas acho que os atendimentos em balcão serão diferentes, o que vai exigir adequações por parte dos administradores”, completa.


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