Costureiras da Casa da Fonte produzem máscaras para combater disseminação do coronavírus
Atentos à necessidade de proteção para evitar a disseminação do novo coronavírus, causador da Covid-19, a Casa da Fonte, associação socioeducacional sem fins lucrativos, que tem como mantenedora a Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ), iniciou um trabalho com as alunas que já passaram pelo curso de Corte e Costura para a produção de máscaras de tecido.
O professor de costura industrial Antonio da Silva Lima, o Toninho, explica que a expectativa é produzir 750 máscaras por semana e que são seguidas todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. “Toda produção será doada aos moradores dos bairros do entorno da Casa da Fonte. Nossa ideia é incentivar o uso e contribuir para a proteção de todos”.
Ele conta que as costureiras que estão trabalhando neste projeto se sentiram honradas de voltar à Casa da Fonte, local onde aprenderam a profissão, dessa vez para produzir. “Ao mesmo tempo em que elas pegam prática na produção, estão ajudando neste momento de pandemia”.
A CSJ produziu folhetos com indicações do correto uso da máscara, que também serão entregues para orientar a população. Além das informações impressas, a empresa ainda produziu um vídeo explicativo, que pode ser acessado através do código QR presente no folheto ou através do seu canal no YouTube (
Para o diretor da CSJ, Luiz Pannuti, é essencial que cada um faça a sua parte para diminuir a transmissão da doença e achatar a curva da epidemia. “O uso das máscaras de tecido é uma das medidas eficientes para reduzir a contaminação pelo vírus. Devemos continuar a lavar as mãos e reduzir o contato entre as pessoas. Sem as medidas de prevenção, um ser humano pode contaminar até duas mil pessoas em apenas 30 dias. É a nossa forma de enaltecer e contribuir com o trabalho das pessoas que estão na linha de frente do combate ao coronavírus e trabalhando em atividades essenciais”.
Cuidados na ETEJ
A preocupação e os cuidados com as pessoas também estão presentes dentro da Estação de Tratamento de Esgoto de Jundiaí (ETEJ), onde atuam os funcionários da CSJ.
No local, o reforço das orientações de higienização e a implementação do uso de máscaras de tecido, devido a pandemia, também integram o processo de trabalho. “As pessoas dos grupos de risco e aqueles que executam atividades administrativas estão trabalhando a partir das suas casas e, para quem precisa atuar dentro da estação, tomamos diversas medidas internas para que nossos colaboradores não se contaminem, e assim, possam manter funcionando o serviço essencial de tratamento de esgotos”, conclui Pannuti.
Casa da Fonte
A Casa da Fonte é uma associação socioeducacional sem fins lucrativos que tem como mantenedora a Companhia Saneamento de Jundiaí e que recebe diariamente crianças e adolescentes no contraturno escolar com atividades diferenciadas, para a ampliação dos seus horizontes. Jovens e adultos também são assistidos em cursos semiprofissionalizantes e de geração de renda, que visam a ampliação do orçamento doméstico.
As escolas Cleo Nogueira Barbosa, Ivo de Bona, Dom Joaquim Justino Carreira e Alessandra Cristina Rodrigues Pezzato e o CECE José De Marchi, com um total de 4.674 alunos, também são apoiados pela Companhia Saneamento de Jundiaí.
Sobre CSJ
Fundada em 1996, a Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ) construiu a Estação de Tratamento de Esgotos de Jundiaí (ETEJ), com o objetivo de tratar todo o esgoto do município, coletado pela DAE Água e Esgoto S/A. Este tratamento de esgotos teve uma participação fundamental na melhora da qualidade do Rio Jundiaí, que voltou a ter peixes, e foi reclassificado em 2017, permitindo a captação de suas águas para abastecimento público.
O Rio Jundiaí foi o primeiro rio brasileiro a melhorar de classe. Com o mesmo cuidado com o meio ambiente, o lodo produzido no processo é convertido em fertilizante para uso seguro na agricultura, em culturas que não são de consumo direto da população.
A CSJ foi contratada em uma concorrência pública pela menor tarifa e passou a tratar o esgoto doméstico e industrial da cidade de Jundiaí, procurando sempre aprimorar sua operação, além de desenvolver projetos sociais de profissionalização, educação e conscientização.
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