Películas automotivas: o que é preciso saber antes de personalizar seu veículo

Reunindo benefícios como a proteção de pintura e personalização de cor, as películas automotivas seguem em alta. De acordo com Fellipe Moretti, coordenador de Produtos Graphics da Avery Dennison para a América Latina – empresa líder mundial em ciência de materiais -, existem diferentes tipos de soluções, que podem ser escolhidas de acordo com o objetivo de cada proprietário, tanto pelos que desejam apenas proteger a pintura original de fábrica, quanto aos que querem repaginar o veículo com novas cores e texturas.

“Conservar a pintura do veículo pode ser uma tarefa desafiadora, uma vez que os automóveis vivem expostos às ações do tempo e nunca estão livres de riscos e arranhões, seja em estacionamentos, breves passeios, ou ainda, durante as viagens, quando areia e pequenas pedras do asfalto podem atingir a lataria. Aos que desejam a personalização, o único ponto de atenção diz respeito à legislação”, ressalta o especialista.

A questão levantada por Moretti, sobre a customização dos veículos, está presente na Resolução 292, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que passou a exigir algumas condições para que o envelopamento seja considerado legal. Alterações de cor que ultrapassem os 50% do veículo, seja por meio de adesivamento ou pintura, precisam passar por uma atualização no Certificado de Registro do Veículo (CRV) junto ao Detran. Caso essa medida não seja adotada, o condutor pode ser penalizado com uma multa, indicada como infração grave, além de receber pontos na sua Carteira Nacional de Habilitação.

Películas para proteção da pintura

Aos que buscam soluções para proteger a pintura sem alterar a cor original do veículo, Moretti explica que as películas PPF, ou Paint Protection Film, destacam-se entre as melhores opções. Elas são feitas de poliuretano transparente, apresentam alto brilho e alta resistência a riscos, manchas e demais abrasões, com característica autorregenerativa, o que faz com que arranhões desapareçam em poucos minutos com a ação do valor do ambiente.

“Contamos hoje com diferentes opções, de alta tecnologia agregada, que podem ser aplicadas assim que o veículo sai de fábrica; uma forma para os que desejam manter a pintura impecável, e que inclusive ajuda a valorizar o automóvel no ato da venda a terceiros. Soluções como a SPF-X5, da Avery Dennison, são compostas por quatro camadas (adesiva, central, de cobertura e de proteção) e destacam-se por conta da proteção contra raios UV, abrasão e corrosão, proporcionando alta transparência e propriedade hidrofóbica, o que facilita a limpeza”, explica o executivo.

Customização da pintura

Aos que desejam ir além da proteção da pintura e repaginar o visual do veículo, Moretti explica que existem outras opções, em diversas cores e combinações de acabamento como o de alto brilho, fosco, metálico, aço escovado, fibra de carbono e cromado, que são de fácil aplicação e que podem ser removidas a médio prazo, sem danificar a pintura original.

“Pela Avery Dennison oferecemos inúmeras opções com esse objetivo, por meio da Supreme Wrapping Film, que apresenta desde tons pastéis até os mais vibrantes, em acabamentos brilhantes, opacos e acetinados. São vinis autoadesivos que incorporam cor e proteção por meio de duas camadas, uma colorida e outra de proteção transparente, com excelente durabilidade, resistência aos raios UV, umidade e maresia”, destaca o especialista.

Tempo para instalação e durabilidade das películas

Apresentando algumas variáveis como o modelo do carro, o tipo de película escolhida e a prática do profissional envolvido para esta tarefa, o tempo para instalação dessas soluções pode variar de 2 a 5 dias. “Muitas vezes é preciso fazer a remoção de uma solução antiga e realizar alguns reparos de funilaria para que a nova película tenha uma aplicação de alta performance. Em termos de durabilidade, alguns filmes coloridos podem resistir até cinco anos, enquanto outros, voltados apenas à proteção da pintura, costumam durar quase o dobro do tempo, chegando a dez anos”, conclui Moretti.