Alto escalão das empresas possui déficit de habilidades em inglês

A fluência de inglês no Brasil é ainda baixa entre profissionais que atuam no mundo corporativo, inclusive do alto escalão. Esta deficiência, que afeta um em cada cinco executivos brasileiros na liderança das empresas, levou o Cel.Lep a lançar um programa específico, os Business Modules, voltado aos profissionais que querem melhorar seu desempenho no trabalho, além da vida pessoal.

Segundo a pesquisa “Inglês no Trabalho”, da Cambridge Assessment English, realizada junto a mais de cinco mil empresas de 38 países, incluindo o Brasil, o déficit de habilidades na língua inglesa no País atinge cerca de 20% dos executivos, índice semelhante à média global.

“A maioria dos profissionais que procuram a escola buscam solucionar dificuldades em tarefas do dia a dia, como escrever mensagens em inglês, ler relatórios e participar de reuniões”, afirma a diretora pedagógica do Cel.Lep, Patricia McKay.

No Brasil, 22% dos gestores da alta liderança não possuem as habilidades de inglês necessárias para o sucesso no trabalho, segundo a pesquisa. “Por se tratar do alto escalão, a falta de proficiência é representativa, e indica que há um déficit expressivo em todos os níveis das organizações”, acrescenta Patricia.

“A maioria das empresas brasileiras pede ao funcionário um nível intermediário/avançado, enquanto a exigência mundial é para profissionais com conhecimentos entre avançado e proficiente”, observa a diretora pedagógica do Cel.Lep.

Para mudar esta realidade, o Cel.Lep, que completou 50 anos em 2017, atua oferecendo a mais eficaz experiência de aprendizado de idiomas, por meio de cursos regulares, e recentemente lançou os Business Modules, cursos extracurriculares voltados a profissionais interessados em aprimorar as habilidades de comunicação em inglês em situações especificas de trabalho e negócios.

Os Business Modules estão subdivididos em três partes independentes. No primeiro módulo, as aulas se concentram em blocos, que tratam do gerenciamento do tempo e de pessoas, melhorias no currículo e preparação para entrevistas de emprego, mais confiança em reuniões por telefone e também socialização entre pessoas.

Já no segundo módulo, as atenções estão voltadas para a apresentação de produtos ou serviços, realização de pedidos, terceirização de serviços e divulgação de produtos ou serviços. Por fim, no terceiro módulo, o participante se envolve na linguagem para escrever e-mails mais efetivos, ao mesmo tempo em que é exposto a uma variedade de novas expressões idiomáticas.

No Cel.Lep, por exemplo, boa parte dos alunos aprende inglês em busca de melhores reconhecimentos na carreira, e também para se comunicar bem em viagens internacionais. Para este público é importante oferecer cursos dinâmicos, com foco em conversação para desenvolver fluência, expandir vocabulário e trazer segurança aos alunos na hora de falar outro idioma.

“Possuímos diversas ferramentas que auxiliam os alunos a superarem desafios. Eles têm, por exemplo, acesso ao Laboratório, ambiente monitorado por um professor, no qual é possível trabalhar a língua inglesa no próprio ritmo, com o objetivo de se tornar independente no idioma mais rapidamente”, afirma Patricia.

Os estudantes são incentivados a estudar além da sala de aula, mediante o uso de recursos multimídia e materiais de apoio variados, que consideram também a formalização necessária do idioma para a obtenção das certificações de Cambridge Assessment English.

Atingindo os módulos do nível intermediário, os alunos já estão preparados para a Flipped Classroom, metodologia adotada por instituições internacionais de ensino superior e também pelo Cel.Lep, mas ainda incipiente no ensino de idiomas brasileiro. Essa metodologia consiste em ministrar novos conteúdos, vocabulário e gramática no estudo individualizado do laboratório, seguido de atividades comunicativas em sala de aula com o intuito de praticar tudo o que já foi visto, sendo ambos os ambientes monitorados pelo professor.

Sobre o Cel.Lep – O Cel.Lep é uma das maiores e mais reconhecidas escolas de idiomas do Brasil. Fundada em 1967, completou 50 anos de trajetória em 2017, sempre marcada por uma educação de ponta, com pioneirismo e inovação. Foi a primeira escola a adotar laboratórios para o ensino de línguas no País. Em 1990, lançou o curso Teens, e, em 1998, inaugurou a primeira unidade In School dentro de uma escola regular. Novos cursos para o público infantil foram desenvolvidos a partir daí e, em 2016, foi lançado o curso Pre-Kids, para crianças a partir de 3 anos de idade. Em 2017, adquiriu a MadCode, principal rede de Escolas e Sistema de Ensino de Programação para crianças e adolescentes, tornando-se assim um Learning Center para educar as pessoas em duas habilidades fundamentais do século XXI: o conhecimento de inglês e de programação. Anualmente, atende mais de 15 mil estudantes em suas 45 unidades de rua e In School.

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