Ramo auto cresceu 6% até setembro
Na soma global, o mercado brasileiro faturou R$ 78,6 bilhões de janeiro a setembro, com avanço de 5% em relação aos nove primeiros meses de 2016.
O cenário ainda instável na economia não se reflete nas principais carteiras do mercado de seguros. Até setembro de 2017, houve, por exemplo, aumento de 6% no faturamento no ramo automóvel, se não for considerado o seguro DPVAT. Essa conclusão consta do estudo “Análise Estatística”, que a Fenacor disponibilizou nesta quarta-feira (1º de novembro). “O maior destaque coube aos estados das regiões Sul e Sudeste, ambas com incremento de 7% nessa carteira”, revela o consultor Francisco Galiza, responsável pelo estudo, destacando ainda que esse patamar de crescimento está acima da taxa inflacionária no período.
Ainda de acordo com o estudo, as regiões Sul e Sudeste também foram as que apresentaram melhor desempenho no mercado de janeiro a setembro, com avanço de 5% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Com isso, a participação do Sudeste na receita nacional subiu de 60% para 61%, enquanto a da Região Sul se manteve em 18%.
O Nordeste também apresentou um bom resultado, com incremento de 5% da receita. Já o Norte “andou de lado”, sem crescimento ou queda.
Em contrapartida, o Centro-Oeste registrou avanço de 2%, mas sua fatia no mercado nacional caiu de 10% para 9%.
Na soma global, o mercado brasileiro faturou R$ 78,6 bilhões de janeiro a setembro, com avanço de 5% em relação aos nove primeiros meses de 2016. “Mas, esse número está fortemente influenciado pelo seguro DPVAT. Quando excluímos a receita desse ramo de seguro, o percentual de crescimento sobe para 9%”, comenta Galiza.
Ele lembra que, em 2017, houve uma queda expressiva do faturamento do seguro DPVAT, conforme determinação do governo federal ao final do ano passado, ao ajustar os preços desse seguro. Essa queda será de aproximadamente 30% da receita no exercício.
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