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Smart Cities: um conceito internacional que pode virar realidade no Brasil

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Larissa Peruccini
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As smart cities ou cidades inteligentes são centros urbanos planejados com processos eficientes que, além de beneficiarem os locais aonde são aplicados, melhoram o cotidiano e qualidade de vida de seus moradores. Sensores subterrâneos que detectam as condições de tráfego e reprogramam os semáforos sempre que necessário; sistema pneumático de gestão de resíduos que elimina a necessidade da coleta de lixo; redes hidráulicas controladas por centrais remotas; e sistema de micropurificação que reaproveita quase 100% da água. Esses são alguns exemplos que, embora pareçam impossíveis e distantes de muitas realidades, já existem e fazem parte do cotidiano de outras.

Mesmo que cada cidade necessite de projetos específicos, o conceito de smart cities abraça essa realidade, e é por isso que não existe um modelo ou regra de solução tecnológica. Embora cada uma tenha suas especificidades, todas têm uma coisa em comum: a intenção de prover a seus moradores, uma relação mais fluída, barata, sustentável e inteligente. Um exemplo é a capital da Argentina, Buenos Aires, que não só melhorou a mobilidade urbana e reduziu as emissões de dióxido de carbono (CO2), como investiu em aplicativos que possibilitam a seus inspetores informar rapidamente à população sobre a existência de qualquer problema na estrutura urbana, desde lâmpadas queimadas a calçadas irregulares. Também possui sensores que permitem um controle maior sobre as coletas de lixo, os mesmos inspetores, reforçam a vigilância sinalizando locais com acúmulo de resíduos. O resultado é uma Buenos Aires que, apesar de ter registrado o dobro da quantidade de chuvas nos últimos tempos, não apresentou risco de enchentes.

Impossível não citar Amsterdam e Barcelona como exemplos de smart cities. Amsterdam possui um programa que busca desenhar um projeto urbano sustentável e eficaz, implementando ações nas áreas de mobilidade, habitação, sociedade, espaço público, big e open data, economia e infraestrutura. Cada área possui seu objetivo exclusivo, como por exemplo, fornecer energia para 8000 domicílios por meio de fontes renováveis - principalmente a eólica -, promover atividades comunitárias que engajem seus moradores e, mesmo com a preferência atual à bicicleta e ao transporte público de baixa emissão de carbono, há a intenção de alocar e distribuir estações de abastecimento de carros elétricos por todos os bairros. Já Barcelona se inspirou na iniciativa Fab City, e tem a FabLabs, um espaço para inovação social onde se pode acessar novas tecnologias que visem transformar os setores de: moradia, saúde, educação mobilidade sustentável e transição de energia. Para obter sucesso nessas ações, os cidadãos são peças-chave e precisam colaborar com a estratégia de padronizar a entrega de serviços digitais, de modo que todos são “hiperconectados” e geram informação e a usam em tempo real, e o principal, com transparência, privacidade, segurança e uso ético dos dados.

Curitiba, a já conhecida capital modelo do Brasil, é destaque quando se trata de mobilidade e urbanismo, mas poucos sabem que mais de 100 semáforos especiais para pedestres foram instalados com sensores para cartões magnéticos, utilizados por idosos e portadores de necessidades especiais, e podem permanecer abertos por mais tempo, para que esse público tenha mais facilidade em suas travessias. Já no Rio de Janeiro esta edição do festival Rock In Rio traz um exemplo de que soluções tecnológicas e inovação podem caminhar juntos em busca de sustentabilidade. O evento deste ano promete proporcionar uma experiência única aos visitantes da Cidade do Rock, nos moldes dos centros urbanos mais avançados do planeta. Assim como realizado na edição de Lisboa, o evento contará com monitoramento de água e energia, com controle sobre os picos e alterações no consumo dos recursos, evitando também problemas na circulação de pessoas pelo espaço e até indicação de banheiros sem filas. Além disso, o Rock in Rio mantém-se como um festival sustentável, seguindo a norma ISO 20121, pois em todas as edições recentes o plano de sustentabilidade contempla o trabalho da organização, além de patrocinadores e fornecedores, plano de gestão para reduzir reutilizar e reciclar o máximo de resíduos possíveis, com taxa média de 70%, doação de materiais reciclados ao final do evento e premiação de melhores práticas sustentáveis na Cidade do Rock.

Apesar de parecer apenas um sonho, o grande desafio para tornar esse conceito realidade, é encontrar formas de adequar os orçamentos públicos a projetos inteligentes nos planejamentos urbanos. Para isso acontecer, é preciso mobilizar a população, seus governantes e a iniciativa privada através de parcerias público-privadas, as chamadas PPP’s. Claro que urge que as cidades brasileiras se otimizem o quanto antes. Porém, sabemos que as questões de tempo das obras e suas viabilidades financeiras são desafios que exigem do poder público visão moderna de gestão e muita determinação. Já estamos provando de movimentos positivos neste sentido. No entanto, ainda temos um longo caminho a ser percorrido, e o começo de tudo é a consciência do saber que é necessário agirmos rapidamente. Somente esta clareza já é um considerável começo.


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