Planos de desenvolvimento que geram significado

Os planos de desenvolvimento individuais institucionais, conhecidos por muitos como PDI, tem sido um grande aliado para que esta evolução ocorra de forma frequente, programada, unificada e precisa. Algumas empresas utilizam esta ferramenta em seus processos de coaching para viabilizar de forma ainda mais efetiva seus resultados.

Hoje, boa parte dos modelos de PDI utilizados são decorrentes dos processos de desempenho, trazendo assim maior clareza, direcionamento e gestão das competências / comportamentos que serão desenvolvidos. Há outros que são utilizados para fins exclusivos de programas focados em resultados, e ainda os que mesclam os dois critérios.
Para fazer com que este circuito seja ainda mais estimulante nas organizações, podemos torná-lo leve, divertido, e até mesmo opcional, isto é, participa quem vê sentido e valor neste tipo de ação.

Outro ponto importante a ser considerado é o de se respeitar os diferentes estilos de pessoas, neste sentido, porque que não adotar um modelo com especificidades, para que o colaborador possa escolher o que mais seja aderente ao seu estilo? Para exemplificar poderíamos ter a construção de um PDI trabalhado em fóruns para os mais extrovertidos, e outro de forma mais individualizada para os introvertidos.

Muitas vezes queremos enquadrar todas as pessoas num único e rígido modelo, sem levar em consideração as diferenças, preferências no que tange ao estilo das pessoas, objetivos, expectativas, formas de aprendizagem e outros. O que devemos ter como meta é dar sentido a estas ações para os colaboradores, e consequentemente resultados mais tangíveis.
Precisamos estar mais atentos aos modelos dos programas e as metodologias adotadas. Quando falamos em produtividade, em respeito às pessoas, às diversidades, ao engajamento, estamos falando de uma visão mais consciente e ampliada do que fazemos, mas acima de tudo: para quem estamos fazendo.

Quando falamos em motivação, a própria palavra já diz: é um motivo que me leva a uma ação. O motivo é meu, é interno, neste sentido, o que podemos fazer nas organizações é gerar diversos e diferentes estímulos.
Estes programas, quando bem conduzidos, são uma grande oportunidade de desenvolvimento e engajamento. Quando estivermos mais atentos às pessoas nas organizações teremos cada vez mais ações que tenham significado para elas. Não é possível falar em engajamento se não nos preocuparmos se o mesmo possui significado, algo que venha ao encontro dos anseios dessas pessoas.
Que possamos fazer gestão com o envolvimento das pessoas e não para as pessoas, esta visão faz toda a diferença no dia a dia do encaminhamento de nossas ações organizacionais.

Roseli Rodrigues - Head de Recursos Humanos
Na Neoway desde 2014, é formada em pedagogia e pós-graduada em gestão empresarial pelo Centro Universitário de Santo André. Pós-graduada em Marketing pela Fundação Armando Alvares Penteado e Recursos Humanos pela Universidade São Judas Tadeu. Fez MBA em Recursos Humanos e possui formação Executiva pela Fundação Dom Cabral.

Com vivência em estruturação de área de Recursos Humanos, Roseli Rodrigues fez carreira no segmento de varejo e serviço. Atuou em empresas como Casas Bahia, Livraria Cultura, Livraria Saraiva e Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar).

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