Relatório aponta quais as tecnologias que devem gerar maior impacto no setor segurador nos próximos três anos
Big data, segurança cibernética, blockchain e inteligência artificial estão entre elas
Big data, segurança cibernética, blockchain e inteligência artificial estão entre as principais tendências tecnológicas que têm motivado seguradoras e resseguradoras de todo o mundo a investirem em insurtechs. O relatório Infosys Digital, da consultoria Infosys, apontou que o Big Data, para percepção e compartilhamento de carteiras; a segurança cibernética, para proteção e conformidade de dados, e a Inteligência Artificial (IA), para subscrição e automação, são as tecnologias que devem gerar maior impacto no setor nos próximos três anos.
As seguradoras e resseguradoras também recorrem à Internet das Coisas para ampliar os horizontes da ciência atuarial, medindo e mitigando riscos e fraudes por meio da utilização de sensores automotivos, rastreadores de fitness vestíveis e outros dispositivos telemáticos.
O combate às fraudes e o gerenciamento de riscos de conformidade também contarão, cada vez mais, com o apoio da Inteligência Artificial que, por meio de algorítimos, consegue identificar padrões de dados em solicitações de seguro.
Já a tecnologia Blockchain, que já está em uso em alguns contratos inteligentes entre seguradoras e segurados, poderá vir a se tornar a maneira padrão de registrar contratos de seguro. Algumas seguradoras internacionais têm se unido em consórcios para pesquisas nessa área. A Blockchain Insurance Industry Initiative (B3i) é um desses consórcios, desenvolvendo um protótipo de blockchain exclusivo para os mercados segurador e ressegurador, encontrando-se atualmente em fase de testes, devendo entrar em funcionamento em 2019.
O uso aprimorado de Big Data também está permitindo que as seguradoras aprimorem os perfis de seus clientes, além de contribuir para a proteção desses dados.
Embora a maioria dos entrevistados tenha citado investimento em segurança cibernética e gamification, menos de 20% dos executivos do setor de seguros acreditam que estão preparados para um ataque cibernético.
O relatório afirma que “com o rápido crescimento do mercado de seguro cibernético, que deve chegar a 14 bilhões até 2022, as seguradoras precisam aperfeiçoar rapidamente seus modelos de avaliação de risco e precificação nesta nova área para aproveitar as oportunidades”.
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