Brasil,

Um balanço dos marketplaces em 2017 e o que esperar de 2018

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Marina Escarminio
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*Por Maurício Trezub

O ano de 2017 foi marcado pela consolidação dos marketplaces no e-commerce brasileiro. E, para 2018, não será diferente. O potencial de mercado e a demanda crescente gerada pelo acesso à tecnologia por parte dos consumidores é o que tem incentivado pessoas e empresas a ingressarem cada vez mais no cenário digital. Esse modelo de negócio foi popularizado no mundo por meio da Amazon dos Estados Unidos, que até hoje continua como a maior referência no segmento. No Brasil, a entrada no formato e a consequente popularização aconteceu primeiro pelo Mercado Livre e depois por outros varejistas que resolveram adotar o modelo, como CNova, B2W, Walmart, Netshoes, Amazon, entre outros. Porém, por que os marketplaces são o assunto do momento? Quais as vantagens e desvantagens de entrar neles?

Apostar em marketplaces não é uma novidade, mas ganhou uma força expressiva no mercado. De acordo com a pesquisa “Vender em marketplaces: diagnóstico e tendências no Brasil”, da Olist, estima-se que eles respondem por 20% a 30% do volume total de vendas de produtos novos no e-commerce brasileiro. Esse avanço tem se acentuado desde 2012, já que grandes redes varejistas aderiram. Uma adesão mais recente acontece com os fabricantes. Assim como os lojistas, há espaço também para as indústrias participarem, desde que se planejem e se organizem. É preciso pesar bem essa relação comercial para evitar os conhecidos conflitos de canais. Isto é, focada em vender mais e diretamente, via e-commerce ao consumidor, a indústria pode ocasionar alguns atritos com seus parceiros comercias como representantes e lojistas. No entanto, é possível proporcionar resultados significativos para todos os lados mantendo harmonia e ganhos.

A divulgação dos produtos e a conquista de visibilidade dentro do marketplace é outro desafio. Toda a operação deve girar em torno da qualidade dos serviços prestados pelas lojas que anunciam em seu ambiente. Existem diversas opções de categorias comercializadas, por isso, para se mostrar mais efetivo na venda de determinados produtos, os lojistas precisam entender qual o seu público e o que sai mais para cada perfil. De acordo com um levantamento da startup brasileira Olist, que ouviu mais de 550 lojistas, aquelas com maior adesão foram casa e decoração, roupas, eletrônicos, cosméticos e perfumaria. Isso mostra que ano após ano os marketplaces tornam-se ainda mais familiares na rotina de compra dos consumidores digitais, que desejam mais variedade e quantidade de produtos, bons preços e satisfação no ato da compra.

Para essa equação ser favorável e lucrativa, investir em plataformas tecnológicas que apoiem e otimizem a venda por meio dos marketplaces, é primordial. Principalmente, visando simplificar as etapas de venda, uma vez que as particularidades de cada segmento e perfil devem ser entendidas. O desafio do bom atendimento é ainda mais complexo caso a venda seja conciliada com outros canais. O mesmo estudo indica que 65,8% dos lojistas que vendem em grandes redes varejistas também possuem e-commerce próprio.

Olhando para o futuro, existem algumas tendências que precisamos acompanhar para conseguir aproveitar. Uma delas é a consolidação dos marketplaces em 3 ou 4 players principais, pois não há espaço para tantos marketplaces na cabeça dos consumidores. Na minha opinião, apenas os mais eficientes devem sobreviver. Por outro lado, acredito que exista muito espaço para marketplaces de nicho que atendam uma determinada vertical de negócios como, por exemplo, de moda, construção, farmácia, pet e assim por diante. Uma outra tendência que acredito muito também é a criação de marketplaces que unam o mundo online e offline, ou seja, você compra online e uma loja física que participa do marketplace, mas não tem e-commerce, entrega a mercadoria na sua casa.

Em resumo: todos esses dados demonstram a evolução do marketplace em 2017 e apontam que o processo deve se intensificar este ano. Claro que, para tal, é preciso alinhar a estratégia de negócio aos gostos e preferências dos clientes, além de assegurar a reputação das lojas mediante os internautas. Este modelo de comércio eletrônico está em alta justamente por proporcionar benefícios rápidos e práticos tanto para os consumidores como para os empresários - e feita esta lição de casa, com certeza, teremos um 2018 sensacional!

*Maurício Trezub é diretor de e-commerce da TOTVS


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