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Mercado financeiro apresenta uma demanda crescente por novos talentos

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Letícia Carvalho
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Open Finance supera a marca de 46 milhões de consentimentos ativos, mas enfrenta escassez de profissionais qualificados na área

O Dia do trabalhador é uma ocasião para homenagear os esforços e contribuições dos trabalhadores em diversas áreas, mas também é uma data para destacar os desafios e as oportunidades que moldam o mundo do trabalho. Neste sentido, é importante discutir sobre a escassez de talentos na área financeira, especialmente no contexto do Open Finance. Essa escassez destaca obstáculos significativos em meio à crescente demanda por profissionais qualificados para lidar com as complexidades técnicas e regulatórias dessa transformação.

No setor de TI, por exemplo, a demanda por profissionais qualificados está crescendo exponencialmente. Um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) mostra que até 2025 serão criados quase 800 mil novos postos, mas o Brasil forma pouco mais de 53 mil profissionais de tecnologia por ano – o que deve abrir um déficit de 532 mil pessoas para trabalhar na área.

O Open Finance, sistema tecnológico financeiro que permite o compartilhamento de dados entre diferentes instituições bancárias autorizadas pelo Banco Central, evidencia uma crescente demanda por especialistas multifacetados, capazes de integrar conhecimentos técnicos com uma visão estratégica de negócios.

“Encontrar talentos capazes de combinar conhecimentos técnicos robustos com visão estratégica de negócios é um desafio significativo. O segmento de Open Finance é intrinsecamente complexo, e sua natureza inovadora implica em uma escassez de profissionais com experiência prévia”, afirma o Diretor de Negócios da Lina Open X, Murilo Rabusky. Para o Diretor, muitos profissionais estão atualmente em processo de formação, refletindo o próprio estágio de desenvolvimento e maturação do ecossistema no Brasil.

Breve resumo sobre o Open Finance hoje no Brasil

No Brasil, o Open Finance, que estende a atuação do ecossistema de informações abertas dos bancos (Open Banking) para outras instituições financeiras, está em sua 4ª fase, superando a marca de 46 milhões de usuários ativos em fevereiro de 2024.

Segundo dados da pesquisa Open Finance Brasil, em 2021, 45,8% das pessoas demonstraram preocupação com a utilização de seus dados financeiros. No entanto, em 2023, esse percentual caiu para 34%. O estudo também revela que a apreensão quanto à falta de proteção dos dados diminuiu de 41% para 28%. Dessa forma, é evidente que a confiança dos brasileiros no Open Finance tem aumentado.

Para o Diretor de Negócios da Lina OpenX, Murilo Rabusky, o aumento da conscientização e da confiança do consumidor são peças-chave para impulsionar ainda mais o avanço do Open Finance no Brasil.

“Grandes fintechs brasileiras desempenham um papel central no crescimento do ecossistema, por disponibilizarem rapidamente em seus aplicativos funcionalidades de agregação de contas e aprovação de limites de crédito, o que ajudou milhões de brasileiros a desbloquear o Open Finance. Já são 40 milhões de consentimentos ativos, o que significa que estas instituições que saíram na frente detêm um nível informacional e um grau de conhecimento sobre seus clientes que lhes possibilita inovar em sua oferta de produtos e serviços, e assim, gerar valor a partir do uso inteligente desses dados”, destaca Rabusky.

Outros desafios que o Open Finance deve enfrentar

Um dos principais desafios será lidar com o ritmo acelerado de atualizações e implementações técnicas necessárias para acompanhar as demandas do mercado e as mudanças regulatórias em constante evolução. Isso exigirá que as instituições financeiras invistam em equipes altamente especializadas e flexíveis, capazes de adaptar-se rapidamente às novas tecnologias e requisitos legais.

Além disso, a metamorfose nos modelos de negócios orientados a dados continuará a desafiar as organizações financeiras, que precisam reestruturar suas operações para maximizar o uso eficiente das informações disponíveis. Esse processo pode exigir investimentos significativos em infraestrutura tecnológica e capacitação de pessoal.

Outro desafio importante será garantir a conformidade regulatória em um ambiente em constante mudança. As regulamentações relacionadas ao Open Finance estão em evolução constante, exigindo que as instituições financeiras estejam sempre atualizadas e seguindo as normas vigentes. Isso pode ser especialmente desafiador em um contexto de rápida inovação tecnológica e concorrência acirrada.

Outro ponto que chama atenção é justamente a penetração do Open Finance em um universo tão abrangente de segmentos e soluções tecnológicas, que demonstra o tamanho e o potencial de crescimento deste mercado. Grande parte das fintechs brasileiras ainda não entrou de vez no Open Finance. São mais de 800 fintechs de crédito e instituições de pagamento que, atualmente, estão apenas atendendo suas obrigações regulatórias.

Conforme o ecossistema ganha maturidade, as oportunidades ficam cada vez mais evidentes e a “virada de chave” se torna inevitável. Isso tudo leva tempo, ao depender de estratégia, de investimentos e da assimilação de novas formas de fazer negócios. Acreditamos que a entrada em peso das fintechs, nos próximos anos, será um divisor de águas e elevará o Open Finance brasileiro a um novo patamar.

Para este ano, a comunidade financeira antecipa um impulso significativo no desenvolvimento de casos de uso do Open Finance e os desafios estão ligados à capacidade das mesmas de se adaptarem às mudanças tecnológicas e regulatórias, enquanto garantem a segurança e a privacidade dos dados dos clientes. Para que essa previsão se realize, as instituições financeiras exercerão uma influência direta na conscientização dos clientes sobre as vantagens e funcionalidades disponíveis.

Como os bancos estão se adaptando ao Open Finance?

Atualmente, são os grandes bancos que estão explorando o imenso potencial do mercado de Open Finance no Brasil. Isso porque foram eles que saíram na frente, mesmo que por força regulatória, e se prepararam mais rapidamente para este novo mercado.

O Banco do Brasil divulgou recentemente que sua ferramenta de comparação e portabilidade de crédito, baseada em dados compartilhados pelos clientes no Open Finance, já gerou 1 bilhão de reais de portabilidade de crédito para o banco.

Já um grande banco privado afirma que conseguiu recuperar mais de 400 milhões de reais em dívidas usando o Open Finance para saber o melhor momento e as condições que seriam matadoras para seus clientes quitarem os valores em aberto. Estes dois exemplos reais mostram o tamanho e o potencial do mercado de Open Finance no Brasil.

É importante ressaltar que o Open Finance não é um produto, mas sim uma ferramenta poderosa que pode alavancar diferentes estratégias de negócios, quando utilizada com inteligência pelas empresas. Quem ainda não vê ganho e acha que o Open Finance é apenas uma agenda regulatória, ficou para trás.

Perspectivas do Open Finance para o futuro

O crescimento exponencial do Open Finance é evidente, com um aumento expressivo no número de usuários e consentimentos ativos desde sua implementação. Para este ano espera-se uma expansão ainda maior, impulsionada por novas funcionalidades e melhorias na experiência do usuário. A conscientização sobre os benefícios do sistema continuará sendo uma prioridade, com as instituições financeiras desempenhando um papel fundamental nesse processo.

“A previsão é de um aumento expressivo no número de usuários, atualmente em 27 milhões, e de consentimentos ativos, que hoje somam 40 milhões. Novas funcionalidades e melhorias na experiência do usuário são esperadas para impulsionar essa expansão, solidificando o Open Finance no mercado e na sociedade”, comenta o CEO da Lina Open X, Alan Mareines.

Além disso, as mudanças regulatórias previstas visam aprimorar a experiência do usuário, com o lançamento de funcionalidades como pagamentos automáticos e recorrentes. Essas implementações não só atenderão às demandas do mercado, como também promoverão mais eficiência para usuários, fintechs e bancos.

À medida que o Open Finance evolui, novas oportunidades surgem, como o compartilhamento de dados de investimentos e a introdução de soluções para a recepção de propostas de operações de crédito. Essas inovações prometem facilitar o acesso a serviços financeiros e promover uma escolha mais vantajosa para os clientes. Entretanto, os desafios enfrentados pelas instituições financeiras não podem ser subestimados.

Lina Open

A Lina nasceu com o objetivo de construir soluções tecnológicas para apoiar instituições financeiras e seguradoras brasileiras em todas as necessidades relacionadas ao ecossistema de compartilhamento de dados e serviços do Open Finance. A empresa, que começou seus trabalhos no Open Banking, já é líder no Open Insurance e se consolidou como um dos mais importantes provedores de Open Finance do mercado brasileiro, sendo o parceiro estratégico de importantes instituições como B3, RTM e TecBan.


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