Cuidado com o verão: falhas silenciosas do sensor de temperatura são mais comuns na estação
Desvios sutis de temperatura afetam a ignição, o consumo e a durabilidade do motor, sem acender a luz de injeção
A alta das temperaturas no verão e o uso intenso do ar-condicionado levam o motor dos veículos a operar sob maior carga térmica. Sensores específicos desempenham um papel estratégico e silencioso na proteção do conjunto mecânico, com a missão de manter o funcionamento do motor dentro de uma faixa de temperatura ideal.
O sensor de temperatura do líquido de arrefecimento (ECT ou CTS) é vital para a eficiência do motor. Ele fornece dados à unidade de comando (ECU) para ajustar a mistura ar/combustível e avanço de ignição, evitando os problemas de detonação. Enquanto a válvula termostática, bomba de água e o eletroventilador controlam fisicamente a circulação do fluido e a dissipação do calor, o sensor monitora a temperatura do fluido de arrefecimento e eficiência do todo o processo de troca térmica. Em veículos modernos, essa gestão vai além do motor e o sistema também regula a temperatura do óleo em transmissões automáticas e CVT, prevenindo o superaquecimento de todo o conjunto motor propulsor. A manutenção correta do sistema de arrefecimento passa pela troca do fluido conforme recomendação da montadora e a verificação da eficiência das trocas térmicas pelo sistema.
Problemas no sistema de arrefecimento, também afetam a troca térmica das velas de ignição, podendo causar danos ao motor. Para garantir eficiência dos automóveis nos meses mais quentes do ano, a NTK, marca da Niterra, multinacional japonesa responsável também pela NGK, orienta sobre como identificar falhas sutis no sensor de temperatura do líquido de arrefecimento, mesmo sem o acendimento da luz de injeção. Confira abaixo.
- Comparação da leitura com o motor frio: com o motor completamente frio, a temperatura exibida no scanner deve estar muito próxima da temperatura ambiente. Diferenças significativas indicam possível desvio de sinal ou perda de precisão do sensor, mesmo sem registro de falha no computador de bordo.
- Monitoramento da curva de aquecimento: após a partida, a elevação da temperatura deve ocorrer de forma progressiva e contínua. Respostas lentas, oscilações ou estabilização em valores incoerentes com o aquecimento real do motor sugerem degradação do sensor ou falhas na transferência térmica.
- Comparação com medição externa e comportamento do sistema: a leitura do scanner deve ser confrontada com medições realizadas por termômetro infravermelho em pontos metálicos próximos ao sensor. Desvios persistentes, associados a acionamento irregular do eletroventilador, aumento no consumo de combustível ou aquecimento excessivo em uso urbano, indicam falhas que não necessariamente acionam a luz de injeção.
“Nem todas as falhas do sensor ECT resultam no acendimento da luz de injeção. Desvios leves de sinal ou respostas térmicas lentas podem levar o sistema a operar fora da faixa ideal, provocando um estresse térmico contínuo que acelera a degradação do óleo do motor, especialmente durante o verão. Mesmo sem códigos de falha registrados, essas anomalias podem ser identificadas por meio de um diagnóstico técnico criterioso”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra.
Sensores de qualidade fazem a diferença no verão
Com a elevação das temperaturas no verão, o sistema de arrefecimento do veículo passa a operar sob maior estresse, o que torna estratégica a utilização de sensores de qualidade original. Sensores precisos garantem a correta leitura das condições térmicas do motor, permitindo ajustes adequados do sistema e contribuindo para a longevidade dos componentes e a conformidade com os limites de emissões, mesmo em picos de calor.
Embora a temperatura externa tenha impacto limitado sobre cabos e bobinas de ignição, falhas no sistema de arrefecimento podem provocar superaquecimentos localizados sob o capô, acelerando o desgaste desses componentes e colocando em risco o próprio motor. Por isso, a revisão preventiva do sistema e o uso de sensores confiáveis são decisivos para manter o desempenho, a durabilidade e a segurança do conjunto mecânico durante os períodos mais quentes do ano.
A Niterra do Brasil, através de suas marcas NGK, especialista em componentes de ignição e NTK especialista em componentes automotivos, oferece uma série de soluções para o mercado de reparação automotiva.
Sobre a Niterra
A multinacional NGK SPARK PLUG entrou em um processo de expansão e passou a se chamar Niterra Co., Ltd. Fundada em 1936, em Nagoia, no Japão, é a maior fabricante e especialista mundial em velas de ignição, com forte presença em todos os continentes. No Brasil, a empresa atua há 66 anos, conta com cerca de 1.300 funcionários e possui uma fábrica com 625 mil m² em Mogi das Cruzes (SP). Em 2023, a companhia passou a se chamar oficialmente Niterra – a combinação das palavras latinas niteo e terra, que significam, respectivamente, “brilhar” e “planeta terra”. Trata-se de um marco na história do grupo o novo nome, que expressa o comprometimento em contribuir para uma sociedade mais ambientalmente sustentável e um planeta mais brilhante, bem como reflete tanto a jornada da empresa pela expansão contínua de seu portfólio de negócios quanto as transformações em curso na indústria automotiva, conforme o Plano de Gestão de Longo Prazo NGK SPARK PLUG 2030, que estabelece a direção da organização em cinco diferentes segmentos: Mobilidade, Medicina, Meio Ambiente & Energia, Comunicações, e Agronegócio. As marcas NGK e NTK (componentes automotivos) foram mantidas para ambos os negócios.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>