Preços administrados impedem IPCA abaixo do piso no ano
Alta, contudo, não impedirá a continuidade da trajetória de queda da taxa Selic
Os preços administrados devem impedir a inflação de fechar o ano abaixo do piso de 3% (agora a expectativa é de que o IPCA feche em 0,39%), mas não afetarão a previsão da taxa básica de juros menor, informa a pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira. O mercado diz que os preços administrados vão ter uma alta de 7,50% em 2017, contra 7% calculados anteriormente- trata-se da sexta semana seguida de elevações nessas projeções. Para 2018, as contas, contudo, tiveram ligeira queda na projeção, recuando de 4,88% para 4,80%.
Em razão disso, a estimativa de alta do IPCA foi fixada em 3,09% neste ano - antes era de 3,08%. Para 2018, também houve avanço de 4,02% para 4,04%. De qualquer forma, em ambos os casos, as previsões continuam abaixo do centro da meta do governo- que é de 4,25%, com margem de 1,25 ponto percentual para mais ou menos.
O IPCA reduzido no acumulado em 12 meses, sobretudo pelo comportamento benigno dos alimentos, mantém o caminho aberto para a Selic, atualmente em 7,50% ao ano, continuar sua trajetória de queda. Ou seja, a taxa será reduzida a 7% em dezembro, nível que prosseguirá em 2018, provavelmente. No Top-5, grupo que reúne os analistas que mais acertam as previsões, acredita-se que a Selic irá a 6,5% em 2018.
Sobre as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2017 e 2018, espera-se a taxa em 0,73% e 2,50%, respectivamente.
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