Aprendendo a lidar com dinheiro e sonhos - escola de Fortaleza realiza Semana de Educação Financeira
A educação financeira já é realidade em diversas escolas brasileiras. Em 2017, cinco instituições de ensino particulares de Fortaleza implantaram o Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas e utilizaram seus materiais didáticos.
São elas:
- Colégio Castro
- CEEAM (Centro Educacional Evandro Aires de Moura)
- Colégio Queiroz Belém
- Colégio Uma Janela para o Mundo
- Centro Educacional Brasileirinho
Entre os dias 23 e 28 de outubro, o Colégio Queiroz Belém fará a 2ª Semana de Educação Financeira e projeto para o futuro. Os alunos, desde a educação infantil até o ensino médio, apresentarão suas iniciativas nas linhas de educação financeira, empreendedorismo, consumo sustentável, cooperativismo, impostos e tributos, mercado imobiliário, mercado financeiro e até mesmo comércio internacional.
Os alunos do ensino médio, por exemplo, desenvolveram ações de empreendedorismo social, com a arrecadação de itens de higiene para moradores de rua e de material escolar para estudantes que precisam deste reforço. Tais iniciativas foram filmadas e serão apresentadas no evento.
“Frente a resultados como esses, temos certeza que o ambiente escolar é o mais propício para o ensino da educação financeira”, diz o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos. “Muitos comportamentos desenvolvidos na infância são levados por toda a vida, bem como o empreendedorismo social, portanto esse é o momento ideal para adquirir hábitos sustentáveis”.
Para dar sustentabilidade aos conteúdos trabalhados em sala, a DSOP desenvolveu materiais próprios para todos os ciclos do ensino. Além de sua abordagem inovadora, o Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas contempla cursos de capacitação para professores, palestras e outras atividades para alunos, pais e comunidade.
“O enfoque é comportamental, vai além da matemática. Com educação financeira, crianças e jovens aprendem a importância de ter sonhos e poupar para conquistar cada um deles ao longo do tempo. São respeitadas as potencialidades e expectativas de aprendizagem de cada faixa etária”, conta Domingos.
Veja alguns fatores que motivam a inserção da educação financeira nas escolas
1- Um dos grandes desafios globais do século é fazer a sociedade atual repensar hábitos de consumo, substituindo-os por outros mais sustentáveis;
2- As profundas mudanças nas economias mundiais têm exigido um reaprendizado de como lidar com as finanças, fenômeno que movimenta governos e instituições a adotarem medidas para habilitar as pessoas a fazerem escolhas conscientes de gastos e investimentos;
3- Há forte evidência de que lares com baixa educação financeira não planejam a aposentaria, pagam juros mais altos e têm menos bens. E já ficou demonstrado que o nível mais baixo de educação financeira levou as pessoas a ficarem mais inadimplentes;
4- Crianças são muito observadoras e, desde cedo, começam a perceber que o dinheiro tem força. Ao mesmo tempo, crianças e jovens estão expostos às mensagens publicitárias, que estimulam o desejo de ter. Portanto, importante ensiná-las, o mais cedo possível, de forma lúdica e prazerosa, o quanto é importante ter objetivos, fazer escolhas e que nada é mágico, porém, tudo é possível, desde que o dinheiro seja usado com foco e sabedoria. Isso é papel que pode ser compartilhado entre pais e escolas;
5- A educação financeira dialoga diretamente com os conteúdos das disciplinas formais ensinadas nas escolas;
6- Escolas são cada vez mais exigidas a oferecer ensino diferenciado e serviços que beneficiem também os pais.
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