Ilan: recuperação depende de avanço das reformas
Perspectiva de alta dos juros americanos pode mudar humor de investidor estrangeiro com mercados emergentes
Apesar de o aperto monetário anunciado na semana passada pelo Fed, o banco central americano, não ter causado os impactos habituais no mercado brasileiro desta vez- alta de juros, saída de recursos e disparada de dólar- o Brasil não pode deixar de insistir nas reformas estruturantes, principalmente a da Previdência, para não ser surpreendido por uma mudança do humor dos investidores estrangeiros mais à frente.
A opinião é do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, para quem, sem as reformas, uma mudança no cenário de política monetária externa poderá ter impactos negativos para o Brasil. “Esse é o risco: é mudar o cenário internacional sem que nós tenhamos feito o dever de casa aqui”, disse em entrevista à rádio CBN, nesta quarta-feira.
O Fed projeta aumento dos juros até o fim do ano. Para Ilan, uma alta moderada dos juros não chega a afetar muito o Brasil neste momento. Até porque os investidores estrangeiros demonstram confiança com a recente recuperação da economia brasileira, cuja continuidade, porém, dependerá das reformas. Segundo ele, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil poderá crescer de 2% a 3%, ampliando a oferta de empregos.
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