Tragédia nos Estados Unidos traz ensinamento para o Corretor brasileiro
Especialistas afirmam que os corretores de seguros brasileiros podem “aprender” bastante com as grandes catástrofes naturais como o furacão Harvey, que está provocando grandes danos nos Estados Unidos. O consultor Gustavo Mello, por exemplo, diz que uma das principais lições é a de que grandes eventos, em geral, provocam um efeito cascata. “É preciso considerar que ventos, alagamentos e explosões podem estar vinculados em tragédias desse porte”, observa, em entrevista ao C q c s.
Mello acentua que, no caso do Furacão Harvey, muitos moradores da região afetada por alagamentos não fizeram seguro para esse tipo de risco. “Com isso, menos de 30% das perdas estimadas, da ordem de US$ 42 bilhões, devem estar cobertos”, comenta.
Ele compara esse caso com os danos provocadas pelo furacão Katrina, que provocou danos acima de R$ 100 bilhões também nos Estados Unidos.
Naquela ocasião, segundo Gustavo Mello, apenas 40% dos danos estavam segurados.
Já o consultor Sergio Ricardo destaca que o seguro é uma forma de tratar riscos expostos.
“Assim, quando pensamos em perdas individuais, seja por um furacão como o Harvey ou por incêndio em uma residência, as pessoas afetadas tem perdas patrimoniais severas e precisam de proteção financeira para poder recompor as perdas e seguir em frente”, ressalta.
Ele diz ainda que, nos Estados Unidos, a percepção de risco é maior. Contudo, o próprio risco de baseia na probabilidade de ocorrência dos eventos e na magnitude das consequências.
“Assim, mesmo que aqui as probabilidades sejam menores de, por exemplo, ocorrer um incêndio, as consequências em termos de perdas podem ser as mesmas”, frisa o consultor.
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