Debate sobre desafios do setor abre a primeira noite do evento
A tríade inovação tecnológica, dedicação ao cliente e regulação do mercado dominou o debate de abertura do 2º Café e Seguros de Goiânia, que teve início nesta quarta (23) no espaço de eventos França. O presidente do SINCOR-GO, Henderson de Paula Rodrigues, conduziu a mesa-redonda que contou com a participação das principais autoridades e representantes do setor em Goiás e no Brasil, como Armando Vergilio, presidente da Fenacor; Joaquim Mendanha, superintendente da Susep; Gumercindo Rocha Filho, presidente do Ibracor; e Lucas Vergilio, deputado federal e vice-presidente do SINCOR-GO.
Também participaram do debate Augusto Frederico Costa Rosa de Matos, presidente do Sindseg MG/GO/MT e DF; Maria Helena Monteiro, diretora da Escola Nacional de Seguros; Leonardo Freire Semenovitch, diretor Presidente da Travelers Seguros; e Francisco Gonzaga Pontes, Secretário de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação do Estado de Goiás, representando o governador Marconi Perillo. O evento, que prossegue nesta quinta, dia 24, contou com a presença de associados do SINCOR-GO da capital e de várias regiões de Goiás e de representantes do mercado segurador.
“É preciso aproveitar o contexto geral de crise e investir na criatividade, usando a tecnologia como ferramenta para o empreendedorismo”, disse o presidente do SINCOR-GO ao abrir a mesa de debates. “Não podemos esquecer que o mercado de seguros responde por 6% do PIB nacional”, lembrou Henderson, acrescentando que, diante deste potencial, a união entre seguradoras e corretores de seguros pode fazer deste momento de crise um momento de oportunidades.
O presidente da Fenacor destacou que a tecnologia pode ser tanto uma aliada como uma ameaça. “Todos nós precisamos nos atualizar, pois o que faço para facilitar a vida do cliente nos ajuda também no nosso trabalho de consultores. Porém, o corretor que não o fizer terá a nova tecnologia como uma ameaça”, destacou Armando Vergilio, que em sua fala mencionou também a necessidade de fiscalização e de respostas legais para eliminar o mercado marginal.
O deputado Lucas Vergilio frisou que é preciso falar mais da figura do corretor de seguros, que nem sempre é devidamente reconhecido quando se fala em mercado de seguros. “As seguradoras falam que é preciso novas formas para falar com o cliente, mas não em como se comunicar com o corretor de seguros. Nós estamos na ponta desse mercado, junto ao segurado, sabemos o que ele precisa de verdade. Essas são as respostas que precisamos descobrir”, questionou o parlamentar, que lembrou de várias questões importantes para o setor que estão sendo discutidas no Congresso Nacional.
joaquim mendanhaJoaquim Mendanha, superintendente da Susep, ressaltou que os recursos digitais estão na pauta do órgão e estão sendo parte importante no processo de recadastramento dos corretores de seguro de todo o País. “O mercado de seguros é regulado pelo Estado e as inovações tecnológicas são bem-vindas e necessárias. Porém, é necessário que isso seja feito com diálogo com as diversas entidades do mercado”, destacou.
“Nossa seguradora existe há 150 anos. Fizemos as primeiras apólices de automóvel e avião nos EUA e também fomos pioneiros no seguro cibernético”, frisou Leonardo Freire de Semenovitch, diretor presidente da Travelers Seguros. “O espaço de crescimento deste mercado no Brasil, que ainda não tem a cultura do seguro tão desenvolvida, é enorme. Precisamos educar os clientes e criar novos produtos para conquistar a nova geração”, alertou Leonardo Freire.
Modernização
Maria Helena Monteiro, da Escola Nacional de Seguros, destacou que a instituição, que existe há 46 anos, apesar da tradição nunca deixou de se renovar. “Temos feito pesquisas com alunos, professores e profissionais de todo o País para discutir uma nova grade curricular, que será implementada já em 2018, tendo em vista a realidade do mercado cada vez mais digital”, anunciou.
“Hoje o cliente tem tudo na palma da mão. Com um celular ele pode analisar ofertas, comparar preços e saber se o serviço que ele está procurando foi bem avaliado por outros clientes”, sublinhou Augusto Frederico Costa Matos, presidente do Sindseg MG/GO/MT e DF. “É preciso desmistificar a tecnologia da informática”, completou, ressaltando que, além de necessária, a tecnologia digital é acessível financeiramente para todo o mercado.
Gumercindo Rocha Filho, presidente do Ibracor, destacou que a regulação efetiva do mercado depende também da atualização de dados cadastrais do setor em todo o vasto território nacional. “Precisamos de segurança nas informações e estatísticas de todas as regiões do país e dos estados para facilitar a fiscalização do mercado”.
Amplamente prestigiada, a abertura do 2º Café e Seguros de Goiânia contou com a presença de representantes das companhias parceiras do sindicato e dos dos presidentes dos Sincor’s de Mato Grosso, José Cristovão Martins; de Minas Gerais, Maria Filomena Magalhães Branquinho; de Santa Catarina, Auri Bertelli; e do Sergipe, Érico José Melo Nery.
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