Segundo ele, a tecnologia permite que as seguradoras deixem de falar com massas e passem a conversar com pessoas reais, com perfis e necessidades distintas.

“A comunicação apoiada em IA amplia a nossa capacidade de segmentar. Conseguimos cruzar dados demográficos, geográficos, comportamentais e até elementos de economia comportamental para entregar mensagens muito mais aderentes”, explicou Cicutti.

O executivo reforçou que, com o avanço das ferramentas, já é possível mapear padrões ligados a decisões financeiras, hábitos de consumo e percepções de risco. Abrindo espaço para identificar “medos e sonhos” de cada grupo, algo essencial para tornar o seguro mais relevante no cotidiano da população.

“É sobre falar com a pessoa certa, do jeito certo. Com esses cruzamentos, conseguimos criar segmentos específicos e trabalhar ofertas de proteção que fazem sentido para cada perfil, aumentando a chance de engajamento e contratação”, afirmou.

Para os corretores de seguros, o recado é direto: quanto mais as seguradoras evoluem na personalização via IA, mais oportunidades surgem para abordagens qualificadas, baseadas em dados e direcionadas a nichos que antes eram difíceis de alcançar.