Cibersegurança preditiva se torna diferencial competitivo na Black Friday
À medida que a Black Friday se consolida como uma das datas mais importantes do varejo, ela também se torna um dos períodos mais visados por cibercriminosos. O aumento do e-commerce e a multiplicação de canais de venda ampliam a superfície de ataque, e exigem das empresas mais do que apenas medidas reativas de defesa.
A cibersegurança deixou de ser apenas uma camada técnica de proteção: ela é um diferencial competitivo. Em um cenário em que o preço já não é o único fator decisivo, a confiança digital passou a influenciar diretamente a conversão, a fidelização e a reputação das marcas.
O risco invisível das promoções online
Durante períodos de grande volume de compras, como a Black Friday, crescem exponencialmente as campanhas falsas, os sites clonados e as tentativas de phishing. Segundo Gabriel Rimoli, Diretor de Produtos e Alianças da NetSecurity, “os criminosos aproveitam o comportamento do consumidor e as brechas nas operações para lançar campanhas enganosas com aparência legítima e, com o apoio da Inteligência Artificial, fazem isso em escala e velocidade inéditas.”
Esses ataques não apenas prejudicam o consumidor, mas comprometem toda a cadeia de confiança digital: marketplaces, marcas e gateways de pagamento.
Do reativo ao preditivo: o poder de antecipar ameaças
Para enfrentar esse cenário, a recomendação é reforçar as camadas de proteção com tecnologias de segurança preditiva, capazes de prever, bloquear e neutralizar campanhas maliciosas antes que causem impacto real.
Uma delas é a plataforma PreCrime, da Bfore.Ai, que utiliza IA comportamental e inferência gráfica para identificar comportamentos suspeitos e prever infraestruturas de ataque com até 18 dias de antecedência em relação às soluções tradicionais.
Enquanto sistemas convencionais enviam indicadores de comprometimento (IoCs) após um ataque, o PreCrime trabalha com indicadores de ataque futuro (IoFAs), bloqueando domínios e campanhas fraudulentas antes que o consumidor sequer veja o link.
Com essa tecnologia, 80% das infraestruturas maliciosas são removidas antes de serem ativadas, com taxa de falso positivo inferior a 0,05%, um avanço que redefine o padrão de velocidade e precisão na proteção digital.
Por que isso importa para o varejo
Empresas que tratam a segurança da informação como parte do planejamento estratégico colhem resultados diretos durante períodos críticos como a Black Friday. Entre os principais fatores que tornam a cibersegurança uma vantagem competitiva estão:
1. Continuidade operacional: ataques DDoS, malware e fraudes podem interromper vendas e afetar faturamento. Ambientes protegidos mantêm performance mesmo sob picos de acesso.
2. Confiança do consumidor: práticas visíveis de segurança reforçam credibilidade e reduzem o abandono de carrinho.
3. Redução de perdas: prevenir é sempre mais econômico do que reagir a incidentes e vazamentos.
4. Reputação e diferenciação: marcas associadas à proteção inspiram confiança e fidelizam o público.
Como reforça Rimoli, “a segurança deixou de ser apenas uma barreira: é um ativo estratégico que protege a receita, a marca e a experiência do cliente.”
Em um mercado cada vez mais competitivo, onde cada clique e segundo contam, a segurança preditiva é o que separa quem reage de quem lidera.
Na Black Friday, as empresas que antecipam riscos não apenas vendem mais, elas vendem com confiança.
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