Brasil reforça segurança financeira após registrar 24 milhões de golpes antes da liberação do 13º salário
A indústria bancária e financeira do Brasil encontra-se em um momento de especial vulnerabilidade com a chegada do fim do ano. Fatores sazonais, como a liberação do 13º salário no mês de dezembro e o aumento no número de transações realizadas devido às próximas compras de Natal, criam um ambiente propício para a proliferação de fenômenos como a fraude digital ou a falsidade ideológica. De fato, as tendências recentes ressaltam um aumento nas tentativas de fraude em todo o país, conforme indica o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, destacando que, entre julho de 2024 e junho de 2025, aproximadamente 24 milhões de brasileiros foram vítimas de golpes financeiros relacionados ao PIX ou a comprovantes bancários, o que ocasionou uma perda estimada de quase 29 bilhões de reais.
As instituições financeiras brasileiras passaram de lidar com vulnerabilidades tecnológicas mais simples a ter que aprimorar seus sistemas de segurança para enfrentar operações criminosas mais sofisticadas e organizadas. A Serasa Experian, em seu Indicador de Tentativas de Fraude, aponta um aumento de quase 30% nas tentativas de golpes que envolvem o uso de documentação falsa, indicando uma maior utilização de técnicas avançadas de falsificação de identidade centradas em IA. A geração de deepfakes ou técnicas como o spoofing também elevaram a necessidade do setor de melhorar a segurança dos dados, especialmente quando os métodos tradicionais (senhas, tokens, verificação por SMS) se tornaram obsoletos.
Considerando o elevado fluxo de transações decorrentes da liberação do 13º salário e o aumento significativo das fraudes por meio de modalidades como phishing e falsidade ideológica, a autenticação biométrica avançada se estabelece não como uma conveniência, mas como uma garantia de segurança para o ecossistema financeiro digital brasileiro. De fato, 74% dos usuários latino-americanos, segundo o último “New Payments Index” da Mastercard, consideram que as soluções biométricas, como o reconhecimento facial ou de impressão digital, oferecem um nível de segurança superior nos processos de identificação e pagamento.
Mas a escolha da solução biométrica correta faz a diferença entre segurança real e vulnerabilidade disfarçada de inovação. A superioridade das soluções biométricas que processam informações diretamente no celular do usuário reside em sua capacidade de combater ameaças baseadas em IA, como falsidade ideológica ou spoofing, por meio de características como a Detecção de Vida Passiva (Passive Liveness Detection). Essa funcionalidade permite realizar uma avaliação em tempo real das respostas involuntárias do corpo, como o piscar dos olhos, os movimentos oculares ou até mesmo os reflexos da luz na pele, tornando virtualmente impossível realizar a autenticação com sucesso por meio de imagens roubadas ou geradas por IA.
Soluções como as da Identy.io incorporam a tecnologia de Detecção de Vida Passiva, processando toda a autenticação no dispositivo móvel do usuário, sem necessidade de enviar dados biométricos para servidores externos. Com uma abordagem mobile-first, o software biométrico da Identy.io oferece um conjunto de soluções que permitem realizar a autenticação do usuário em segundos de forma totalmente confiável e segura, sem deixar de lado a usabilidade e a experiência do cliente. Isso é possível graças à leitura de impressões digitais ou facial diretamente pela câmera do dispositivo móvel e de forma remota a partir de qualquer lugar, mesmo sem conectividade à internet, o que, por sua vez, permite democratizar o acesso dos grupos mais vulneráveis, como pessoas idosas, aos processos de gestão bancária remota. Em um país onde milhões de brasileiros dependem do Cadastro Único e vivem em regiões com conectividade limitada, a capacidade de verificar a identidade de forma segura sem internet não é um luxo tecnológico — é um direito básico.
Em consequência, o setor financeiro brasileiro reconhece a urgência de democratizar o acesso à gestão digital e melhorar a segurança dos usuários, problemáticas para as quais a implementação de soluções biométricas já se tornou a principal resposta. De fato, além da verificação por Vida Passiva, é necessário o uso de biometria comportamental que permita analisar os padrões únicos de cada usuário, detectando atividades anômalas em tempo real. Essa sinergia favorece a segurança ao mesmo tempo em que oferece uma experiência de usuário fluida, algo especialmente útil em períodos de risco sazonal como o Natal e o pagamento do 13º salário, quando o grande volume de transações exige aplicações biométricas ágeis e intuitivas.
Com o objetivo de proteger os dados dos usuários e blindar a segurança dos sistemas de autenticação, mais da metade (52%) dos líderes do setor financeiro nacional planeja também implementar mecanismos de IA específicos para a detecção de fraudes. Nesse sentido, a Identy.io já aposta na automação e na confiabilidade em seus sistemas de Detecção de Vida Passiva, incorporando IA para o reconhecimento facial, eliminando a necessidade de gestos por parte do usuário para oferecer uma experiência de verificação fluida em menos de um segundo, mesmo em condições de pouca luz. Além disso, a Identy.io utiliza análise de movimento e texturas impulsionada por IA, detectando ativamente tentativas de spoofing com máscaras 2D/3D, imagens impressas ou deepfakes.
Segundo indica Jesús Aragón, CEO da Identy.io, “a biometria avançada com processamento on-device se estabelece como um mecanismo indispensável para o Sistema Financeiro Nacional, não apenas oferecendo tranquilidade ao consumidor, mas também garantindo o cumprimento das regulamentações de segurança cada vez mais rigorosas do Banco Central. Embora a Detecção de Vida Passiva se consolide como uma característica crítica para enfrentar as ameaças de fraude atuais, a Identy.io também ajuda a garantir o cumprimento total das regulamentações internacionais de privacidade de dados por meio do processamento das informações no próprio dispositivo do usuário, oferecendo uma segurança sem senha (passwordless) robusta”.
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