Tecnologia RFID reduz em até 85% o tempo de gestão de ativos nas empresas
A inovação é um dos pilares que sustentam o trabalho da Febrafar e da Farmarcas, e isso ficou ainda mais evidente com o início das operações no Edifício do Associativismo — um espaço moderno e integrado, que reúne equipes, salas de reunião, auditório e estúdios em dez andares. Com essa nova estrutura, surgiu também um desafio prático: como garantir eficiência e precisão no controle de milhares de ativos espalhados por todo o prédio?
A resposta veio com o uso de um sistema inovador de gestão e inventário de ativos com tecnologia RFID e GS1 Digital Link, uma tecnologia de ponta. O RFID (sigla para Radio-Frequency Identification ou Identificação por Radiofrequência) trata-se de uma solução que utiliza sinais de rádio para identificar, rastrear e armazenar informações de objetos, pessoas ou animais por meio de um sistema de etiquetas (tags) e leitores.
Diferente dos códigos de barras, essa tecnologia não exige contato ou linha de visão direta, permitindo a leitura à distância — como ocorre em sistemas de pedágio automático e controle de acesso.
Foi essa tecnologia que possibilitou uma verdadeira revolução na gestão patrimonial da Febrafar e da Farmarcas. O projeto, liderado por Angela R. Fujikawa, Gerente de Patrimônio, com apoio estratégico do Diretor Financeiro, Rafael Tavares, garantiu um salto de eficiência operacional, precisão contábil e governança financeira.
O resultado foi a redução de 85% no tempo de inventário, além de permitir o rastreamento em tempo real de mais de 5 mil ativos distribuídos por toda a estrutura, que representam R$ 15 milhões em ativos (não estão inclusos nesse valor carros, aeronave e infraestrutura que não possuem essa etiqueta).
“O prêmio de automação é um reconhecimento importante porque surgiu de uma necessidade prática. Com tantos ativos espalhados pelo Edifício do Associativismo, o controle manual era quase impossível. A ideia de usar RFID veio para dar agilidade, assertividade e segurança à gestão patrimonial”, explica Edison Tamascia, Presidente da Febrafar e da Farmarcas.
Antes da implantação, o processo de inventário era longo e repetitivo, chegando a durar até 45 dias e sujeito a erros humanos. Com o sistema automatizado, todo o controle passou a ser feito de forma rápida, confiável e sem interferir na rotina de trabalho das equipes.
A iniciativa foi reconhecida nacionalmente com o Prêmio Automação da GS1 Brasil, que aconteceu no último dia 11 de novembro em São Paulo, na categoria Aplicação de Mercado, destacando o projeto pelo impacto positivo em governança, rastreabilidade e redução de custos.
“Ficamos muito felizes porque, entre os prêmios distribuídos pela GS1 Brasil, fomos os únicos a usar RFID de forma inovadora. Os demais ainda estavam com código de barras ou QR Code. Isso mostra que a inovação realmente faz parte do nosso DNA”, reforça Edison.
Para Rafael Tavares, o projeto também representa um avanço importante na integração entre tecnologia e finanças: “A automação trouxe ganhos não apenas operacionais, mas também contábeis e fiscais. Hoje temos dados mais confiáveis e atualizados, o que fortalece o controle patrimonial e aprimora a tomada de decisão financeira.”
De acordo com Angela Fujikawa, a mudança foi transformadora: “Hoje consigo checar movimentações e atualizar dados diariamente, sem precisar esperar por grandes ciclos de inventário. Isso mudou completamente a qualidade das informações que chegam ao financeiro.”
Mais do que um prêmio, o projeto reflete o compromisso contínuo da Febrafar e da Farmarcas em unir tecnologia, gestão e eficiência, tornando o Edifício do Associativismo um símbolo da inovação e da excelência administrativa que caracterizam o associativismo farmacêutico brasileiro.
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