Black Friday: varejo reforça estratégias diante de um consumidor mais cauteloso
Empresas investem em logística, ofertas personalizadas e campanhas orientadas por dados para aumentar conversão
A poucas semanas da Black Friday, o comportamento do consumidor já molda as estratégias das empresas. Pesquisa da fintech meutudo, com mais de 8 mil entrevistados em todo o país, mostra que apenas 14% pretendem aproveitar as promoções e 9% afirmam que a decisão dependerá dos descontos. A maioria planeja gastar até R$ 500, e o Pix à vista segue como o meio de pagamento preferido.
Com base nesse perfil cauteloso e digital, empresas de diferentes setores intensificam o planejamento, investindo em logística eficiente, ofertas personalizadas e campanhas orientadas por dados.
O Cuponation, plataforma referência em cupons de desconto, atua para que os usuários façam compras mais conscientes. Segundo Maria Fernanda Antunes Junqueira, cofundadora e Managing Director da Atolls na América Latina, holding da marca, “nosso time só publica cupons que realmente funcionam e oferecem vantagem comprovada. Acompanhamos dados de preços, histórico de promoções, comportamento de compra e a reputação dos parceiros para garantir que cada clique gere valor real”.
Entre os lojistas, a expectativa é positiva. Uma pesquisa da SuperFrete, plataforma que conecta empreendedores a opções de transporte, revela que o frete será peça-chave para o sucesso das vendas: 68,4% dos pequenos e médios lojistas afirmam que o custo de envio será decisivo para o desempenho de suas vendas. Os outros 21,5% destacam o prazo de entrega como fator estratégico, enquanto apenas 1,9% não consideram o frete relevante. Nichos como Suplementos e Decoração & Casa estão entre os que mais ampliaram o portfólio.
Na Logan, multinacional que atua com mídia multicanal e smart data, a expectativa é que os dados sejam ainda mais determinantes em um ano de consumo mais seletivo. “Campanhas orientadas por dados reais de comportamento e intenção de compra reduzem desperdício e aumentam eficiência de verba, especialmente em mobile, canal que deve concentrar a maior parte das conversões na data”, afirma Francesco Simeone, CGO Global e Managing Director da Logan Brasil.
A empresa projeta que novembro represente cerca de 16% de toda a receita anual de publicidade digital, reforçando a Black Friday como o maior pico do calendário. Entre as tendências, destacam-se o avanço dos formatos mobile, CTV e retail media, além do uso crescente de Zero Party Data e inteligência artificial criativa em campanhas, que devem impulsionar resultados e performance para as marcas.
O aquecimento da Black Friday, iniciado antes da sexta-feira oficial, deve se consolidar como estratégia-chave do varejo brasileiro. Para Heloisa Santana, presidente executiva da Associação de Marketing Promocional, antecipar ativações permite engajar o público de forma mais estratégica e aumentar a taxa de conversão. “A experiência, mais do que o desconto, é o diferencial competitivo que torna a Black Friday memorável”, completa.
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