Psicóloga brasileira propõe padronização de prevenção em saúde mental não clínica nos EUA
Projeto de Ana Luiza Coelho de Andrade sugere kits, certificação de equipes e métricas comparáveis para reduzir faltas, agilizar atendimentos e ampliar a integração entre escolas, centros de saúde e empresas
A psicóloga brasileira Ana Luiza Coelho de Andrade, especialista em saúde mental com mais de dez anos de experiência em ambientes públicos e privados, está lançando uma proposta para elevar o padrão de prevenção e resposta em saúde mental não clínica nos Estados Unidos. A iniciativa pretende atender escolas, centros de saúde qualificados (FQHCs), departamentos de saúde locais e empresas, que estão enfrentando desafios como fragmentação de fluxos, ausência de métricas comparáveis e longos tempos de espera. “O projeto concentra-se na gestão, padronização e avaliação de processos, sempre em conformidade com legislações como HIPAA e FERPA, mantendo o atendimento clínico sob responsabilidade de profissionais licenciados”, destaca Ana Luiza Coelho de Andrade, psicóloga e especialista em saúde mental.
O pacote da iniciativa contempla um toolkit (kit) com protocolos de triagem e encaminhamento, programas de certificação no modelo train-the-trainer, painéis de indicadores de desempenho (KPIs) padronizados e modelos de governança para garantir continuidade e proteção de dados.
Segundo Ana Luiza, a ideia é oferecer um conjunto de práticas replicáveis que possa ser adotado em diferentes contextos. “Minha contribuição é desenhar e implementar processos não clínicos baseados em evidências, com formação de multiplicadores e monitoramento por KPIs para que instituições consigam reduzir o tempo até o primeiro apoio, diminuir o índice de faltas e integrar protocolos com serviços de crise e atenção primária”, explica.
Entre os diferenciais, o projeto prevê também canais de disseminação, como webinares e laboratórios de implementação abertos (Implementation Labs), que permitirão a troca de experiências entre profissionais de diversas jurisdições. Dessa forma, as instituições poderão adaptar os materiais às suas realidades, ao mesmo tempo em que contribuem para um repositório coletivo de boas práticas.
A psicóloga ainda reforça que o ecossistema americano de saúde mental ainda carece de padronização prática no campo não clínico. “Há espaço para melhorar fluxos e capacitação com materiais replicáveis e métricas comparáveis. A proposta endereça essas lacunas de forma escalável e mensurável”, afirma.
O modelo também inclui relatórios semestrais de resultados com dados agregados e um diretório público de instituições certificadas e multiplicadores, sempre mediante autorização.
Essa transparência permitirá ampliar a comparabilidade entre diferentes contextos e estimular o aprendizado coletivo do setor. “Com foco exclusivo em ações não clínicas, a iniciativa busca fortalecer o elo entre prevenção e resposta, oferecendo ferramentas concretas para gestores e equipes em escolas, centros de saúde e empresas nos Estados Unidos”, finaliza a especialista Ana Luiza.
Sobre Ana Luiza Coelho de Andrade
Psicóloga com mais de 10 anos de experiência em saúde mental, com atuação em ambientes públicos e privados. Foca em gestão e implementação não clínica de programas de prevenção e resposta, incluindo padronização de fluxos, formação de multiplicadores e métricas para tomada de decisão.
A prática clínica é sempre realizada por profissionais licenciados localmente, em conformidade com as normas aplicáveis (Health Insurance Portability and Accountability Act — Lei de Portabilidade e Responsabilidade de Seguros de Saúde (norma federal dos EUA sobre privacidade e segurança de informações de saúde) e Family Educational Rights and Privacy Act — Lei de Direitos Educacionais e Privacidade da Família (norma federal dos EUA sobre privacidade de registros educacionais), quando pertinentes)
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