Fim da linha? Metade dos líderes teme fracasso de suas empresas
Por Thiago Xavier
Reinventar ou fechar as portas. Pode parecer drástico, mas é essa a visão que metade dos executivos brasileiros tem a respeito do que determinará a continuidade de suas empresas, segundo o mais recente relatório da PwC sobre os CEOs. O dado reflete a urgência de um questionamento crucial para evitar essa consequência: até que ponto os executivos estão inertes em suas posições e agindo no automático, ao invés de terem um olhar crítico sobre as operações, cuidando de sua sobrevivência e prosperidade?
Conforme o que foi divulgado no “28ª Global CEO Survey da PwC” deste ano, 45% dos líderes brasileiros acreditam que suas empresas não serão viáveis por mais de uma década se não se reinventarem. No relatório de 2023, essa quantidade era de 1/3. Pode parecer pouca diferença, mas o aumento nesse número mostra uma preocupação constante e cada vez maior que ainda enfrenta dificuldades em ser superada.
É papel dos executivos comandar e gerenciar as operações corporativas, visando a conquista de resultados crescentes e melhores, contando com um bom time ao seu lado para somar esforços e adotar medidas que ajudem nessa conquista dos objetivos. Quando não há esse olhar e comportamento por parte destes profissionais, muitas vezes, isso acaba acontecendo pela inércia em seu dia a dia naqueles que não buscam se reinventar/reciclar, sem enfrentar desafios que o motivem a ir além.
O custo desse modo de agir no automático, sem nada que o desperte a reinventar e inovar, é extremamente alto. Afinal, se quem toca o dia a dia não tem motivação para ir além, dificilmente conseguirá continuar entendendo os movimentos da empresa e desafios que precisam ser superados. Especialmente, sem o apoio de uma equipe que também sinalize esses problemas internamente, pontos de preocupação e dúvidas que apontem o que poderia ser mudado.
Isso fará com que se abram a lugares em que enxerguem essa motivação e vontade de se reinventar e inovar, assim como que possam continuar crescendo e se desenvolvendo, que façam sentido para seu momento de vida e ambições profissionais. Afinal, executivos qualificados e capacitados para gerenciar as empresas diante de constantes mudanças do mercado serão constantemente desejados pelo mercado, levando seus conhecimentos técnicos e habilidades comportamentais para dentro desses ambientes, a fim de promover mudanças significativas que impulsionem o negócio em seu segmento.
Se você, executivo, já está percebendo esses sinais de inércia e modo automático de trabalhar, é urgente revisitar quanto que a empresa está, de fato, conectada com sua agenda e metas. A sede de inovar e fazer diferente são o que impulsionam a produtividade em suas funções, para que garantam a conquista dos resultados esperados mesmo diante das instabilidades do mercado.
Portanto, diante deste alerta que a pesquisa da PwC trouxe, não podemos correr o risco de não agir para reverter essa probabilidade. Entenda seu papel na empresa, responsabilidades e impactos de suas funções, estando em um ambiente que incentive e desafie a sempre melhorar. Caso contrário, outra organização, certamente, irá atraí-lo.
Thiago Xavier é headhunter e sócio da Wide Executive Search, boutique de recrutamento de executivos.
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