5 erros comuns em projetos mecânicos e como evitá-los
Projetos mecânicos exigem precisão, visão sistêmica e atenção aos detalhes e, mesmo com equipes experientes, é comum que certos erros aconteçam, gerando retrabalho, aumento de custos ou até falhas funcionais no produto final, o que pode ser fatal em alguns casos.
A boa notícia é que muitos desses erros são previsíveis e, portanto, evitáveis, como listou abaixo o projetista mecânico Eduardo Gargantini. Confira:
1. Falta de alinhamento entre projeto e requisitos do fabricante
É comum iniciar um projeto com requisitos mal definidos, o leva a soluções que não atendem às necessidades reais de uso ou operação. Para evitar, invista tempo em um levantamento de requisitos bem estruturado, com análise funcional e validações com o cliente antes de qualquer modelagem no CAD.
2. Dimensionamento incorreto de componentes
Erros no cálculo de esforços, tolerâncias ou especificações de materiais podem comprometer desde o desempenho até a segurança. Para evitar, adote ferramentas de simulação mecânica (FEA), revisão por pares e boas práticas de engenharia mecânica para validar o dimensionamento crítico antes da fabricação.
3. Problemas de montagem ou interferência entre peças
É frustrante chegar à montagem final e descobrir que peças não encaixam por erro de tolerância ou interferência não prevista. Para evitar, use verificação de interferência no CAD, simulação cinemática e um checklist de montagem para evitar surpresas.
4. Desconsiderar processos de fabricação na fase de projeto
Projetos que não consideram limitações de usinagem, soldagem ou montagem aumentam drasticamente o custo e o tempo de produção. Para evitar, inclua desde o início o conceito de DFM (Design for Manufacturing) e consulte engenheiros de produção ou fornecedores-chave durante o desenvolvimento.
5. Falta de padronização
Projetos sem padronização de componentes, nomenclatura ou revisões dificultam a manutenção, replicação ou atualização futura. Para evitar, implemente processos de documentação técnica padronizados, com controle de revisões, BOMs (Bill of Materials) bem-organizados e arquivamento inteligente.
“Com um processo bem definido, uso inteligente de tecnologia e uma cultura de revisão constante, é possível entregar projetos confiáveis, eficientes e alinhados com os objetivos do fabricante”, explica Eduardo Gargantini. Afinal, prevenir é sempre melhor do que corrigir, não é mesmo?
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