63% dos consumidores pedem personalização: como fintechs podem atender essa demanda
Segredo dos bancos e fintechs está na hiperpersonalização e na diversificação de produtos; combinação pode aumentar receita e retenção, mostram estudos
A era do “um produto para todos” acabou e quem não entendeu isso já ficou para trás. No centro da nova corrida do setor financeiro estão as experiências hiperpersonalizadas, guiadas por inteligência artificial e dados em tempo real. Um levantamento da Accenture revela que 63% dos consumidores esperam ofertas feitas sob medida, enquanto uma análise da McKinsey mostra que as instituições que investem em personalização e diversidade de produtos podem conquistar até 15% mais receita e 30% mais retenção.
Para Ticiana Amorim, CEO e fundadora da Aarin, a hiperpersonalização e a diversificação são pilares estratégicos para o crescimento sustentável de fintechs e bancos digitais. “Hoje, o diferencial competitivo está em entender o cliente em tempo real, usando tecnologia, dados e inteligência artificial para entregar soluções sob medida. O impacto é ainda maior quando unimos isso a um portfólio mais amplo, criando ecossistemas que resolvem várias demandas financeiras em um só lugar”, afirma.
Na prática, essa combinação permite que as instituições financeiras ofereçam produtos mais relevantes, antecipem necessidades e construam relacionamentos de longo prazo com o público. Com mais informações sobre comportamento, hábitos de consumo e perfil de risco, é possível lançar ofertas de crédito, seguros ou investimentos de forma muito mais certeira.
Segundo análise da BCG, fintechs que diversificam sua oferta com pagamentos, crédito, seguros e investimentos têm o dobro de chances de ganhar mercado nos próximos anos. Essa combinação é essencial para se destacar em um ambiente cada vez mais competitivo, pois ajuda a reduzir riscos, acelerar a inovação e fidelizar o cliente. Quem usa bem tecnologia, dados e entende o contexto local sai na frente.
Nos próximos anos, tecnologias como open banking, inteligência artificial e blockchain devem ampliar ainda mais o potencial dessas estratégias, oferecendo uma experiência mais fluida e integrada. “Não é mais o cliente que se adapta ao serviço. Agora, é o serviço que se molda ao cliente”, conclui Ticiana Amorim.
Sobre a Aarin
A Aarin é o primeiro hub tech-fin especializado em Pix e Embedded Finance no Brasil. Atualmente faz parte do grupo Bradesco e fornece serviços com enfoque financeiro incluso na experiência do usuário, possibilitando que qualquer empresa possa prestar serviços financeiros para sua base de clientes. Através do Smart Core, os negócios podem ofertar seus próprios serviços financeiros sem que precisem ser um banco. Nascida em Salvador (BA) e agora sediada em São Paulo (SP), a Aarin passou por M&A multimilionário com o grupo Bradesco em agosto de 2022.
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