Acidente da Air India pode gerar prejuízo milionário para seguradoras
A queda de um Boeing 787 da Air India, com destino a Londres, que matou 241 pessoas em junho deste ano, pode resultar em uma indenização de até US$ 475 milhões (R$ 2,61 bilhões), segundo estimativa de Ramaswamy Narayanan, presidente da General Insurance Corporation of India (GIC Re). O acidente ocorreu momentos após a decolagem em Ahmedabad, na Índia, deixando apenas um sobrevivente entre os 242 passageiros e atingindo um albergue estudantil, com vítimas também em terra.
Em entrevista ao Business Standard, Narayanan afirmou que o valor pode representar um dos maiores sinistros da história da aviação indiana. Embora o laudo final ainda não tenha sido divulgado, um relatório preliminar das autoridades de aviação civil apontou que os interruptores de corte de combustível foram movidos para a posição de desligamento segundos após a decolagem, interrompendo o fornecimento para ambos os motores. Até o momento, as investigações não identificaram falhas mecânicas ou de manutenção. O foco agora é entender como os interruptores foram desativados, se por erro humano, falha operacional ou possível problema de projeto.
Mesmo com o caso ainda em aberto, o grupo Tata Sons, controlador da Air India, anunciou que arcará com as despesas médicas dos feridos e contribuirá com a reconstrução do prédio atingido. Até o momento, uma compensação inicial de R$ 787 mil deve ser paga às famílias das vítimas e ao único sobrevivente, valor que inclui R$ 630 mil anunciados pela Tata Sons e um pagamento emergencial de R$ 157 mil, confirmado pelo CEO da Air India, Campbell Wilson.
Caso se confirme erro operacional ou falha crítica de projeto, a indenização total poderá ultrapassar em muito as projeções atuais, ampliando o impacto financeiro para a Air India e seus seguradores.
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