Como o consórcio sem juros facilita a compra de imóveis
Apesar dos juros elevados, com a taxa Selic a 15%, o mercado imobiliário segue aquecido no Brasil. Dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostram que o setor registrou, no primeiro trimestre do ano, um crescimento de 15,7% nas vendas, em comparação com 2024. O levantamento mostra que, ao todo, foram vendidas mais de 102 mil unidades residenciais.
Os números positivos animam o setor de consórcios. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC), entre janeiro e maio, as vendas de consórcio de imóveis registraram crescimento de 44,7%, em comparação com o mesmo período de 2024. Ao todo, mais de R$ 98 bilhões de créditos foram comercializados. Valores atrativos das parcelas, não pagar juros e a facilidade para a aquisição do bem desejado estão entre os motivos da escolha dos brasileiros pela modalidade.
José Climério Silva Souza, Diretor Executivo do Consórcio Nacional Bancorbrás, explica que com o consórcio os interessados têm a possibilidade de contemplação por sorteio e, também, de oferecer lances, podendo embutir parte do valor ofertado utilizando a carta de crédito. “A prestação é constituída pelo fundo comum – valor pago pelo consorciado para formar a poupança que será destinada à compra do bem ou serviço –, pela taxa de administração e por um fundo de reserva”, conta.
Além da aquisição do imóvel, a modalidade também permite que os consorciados utilizem o crédito para construção, reforma ou, ainda, para quitar um financiamento imobiliário. “Com o consórcio é possível realizar seus objetivos com segurança e no seu tempo”, aponta o dirigente. “Os clientes podem escolher entre diversos valores de carta de crédito, de acordo com o seu poder de compra, possibilidade que eles se planejem, sem deixar que a compra por impulso atrapalhe o planejamento financeiro”.
Uso do FGTS
Nos planos de imóveis, os clientes têm a possibilidade de usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para ofertar lances, amortizar o saldo devedor da carta de crédito e até quitar as parcelas em aberto. O levantamento da ABAC mostra que, entre janeiro e abril, os participantes dos grupos de consórcio de imóveis, que utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS, totalizaram cerca de R$ 123,41 milhões, de acordo com o Gepas/CAIXA.
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