Diretor de novos negócios e responsável pelo Hub de Inovação Alfa Collab e pela área de ESG do Alfa, Francisco Perez, destacou que as startups integrantes do Alfa Collab terão uma vantagem competitiva relevante ao ter acesso ao FIDC. “Por causa da versatilidade de comprar virtualmente qualquer tipo de crédito disponível pelo mercado, como debêntures ou promessas de crédito, o produto recém-lançado oferece mais agilidade e flexibilidade para elas. No caso de pequenos produtores rurais, será um importante meio para as startups atuarem mais próximas a eles. Assim, o objetivo do Alfa é entrar em nichos de mercado onde com a nossa atual estrutura, não entraríamos”, explica.

Ricardo Colin, Diretor de Asset Management do Alfa, ressalta que os FIDC’s são veículos de investimentos em ativos diferentes daqueles que os fundos tradicionais investem, sendo assim, direito creditórios são títulos de dívida ou compromissos de pagamento de pessoas físicas ou jurídicas, que podem ser cedidos ao FIDC que passa a ser o credor de tais débitos. “O risco desses fundos costuma ser maior do que o de outros fundos de crédito e, normalmente, são destinados a investidores profissionais. Assim, a nossa ideia foi atender uma demanda por crédito das startups e, ao mesmo tempo, criar uma família de produtos estruturados de investimento e que fosse diferenciada da indústria”, disse.

Já para Elton César Porpino, CEO da Limine DTVM, a parceria é extremamente positiva e na vanguarda de projetos que envolvem crédito. “A Limine tem papel fundamental na Administração e Custódia dos FIDC’s fornecendo tecnologia e dinamismo ao mercado de capitais. Nossa expertise em produtos financeiros, fidúcia e controles, somada a todo o trabalho de inovação e desenvolvimento das startups presentes no Alfa Collab, certamente contribuirá para o crescimento do setor, difundindo suas vantagens e promovendo maior acesso a múltiplos investidores e empresas”.