Para combater o turnover, empresas precisam investir no desenvolvimento de seus líderes
Gestor ideal precisa reunir conhecimento, habilidades técnicas (hard skills) e People Skills.
Juliana Centini realizou o sonho de muitas mulheres: ocupou um alto cargo em uma grande empresa. Apesar da conquista, também se tornou multitarefa, tanto pela necessidade (já que as corporações sempre apostam no ‘mais com menos’) quanto por receio de ser demitida. Com o passar do tempo e o cansaço físico e mental, resolveu procurar ajuda de um terapeuta.
Foi assim que conheceu Gabriel Tortella, psicólogo com phD em Psicologia e Neurociência. Ao mencionar que seus colegas sofriam com as mesmas questões profissionais que ela, Gabriel também percebeu a sincronia da situação, já que muitos de seus pacientes vinham com as mesmas queixas de Juliana, com o mesmo ponto de partida: o mundo corporativo.
“Eu sabia exatamente quais os problemas que me rodeavam: ambientes instáveis e chefes despreparados em lidar com as próprias emoções - e dos outros também -; e percebi um gap enorme das empresas em priorizar a saúde mental de seus funcionários e desenvolver lideranças humanizadas”, afirma Juliana.
Depois de muitas conversas fora do consultório, a dupla, agora de amigos, resolveu investir no cerne da questão: na liderança das empresas. Com isso, em setembro de 2021 nasceu a Out|sight, empresa de treinamento e desenvolvimento humano, que tem como propósito dar visibilidade para a saúde mental dentro do mundo corporativo e, com isso, desenvolver habilidades de comportamento (People Skills), transformando gestores em líderes, para que eles sejam uma ponte entre a saúde mental, o bem-estar e a alta performance das suas equipes.
“Enxergamos que a excelência de uma empresa só é possível através de líderes admiráveis. E líderes admiráveis só crescem em ambientes que priorizam a saúde mental e o desenvolvimento de suas pessoas”, conta Tortella, co-fundador da empresa.
Com a pandemia de Covid-19 e o novo cenário global de trabalho remoto, o que já estava ruim ficou ainda pior. Ninguém estava preparado para enfrentar algo do tipo - nem as empresas, nem os funcionários.
De um lado, as empresas começaram a exigir mais de seus colaboradores, já que não podiam vê-los no ambiente físico e acompanhar suas tarefas. Do outro, funcionários tentavam entregar muito mais do que o esperado com receio de serem demitidos, ao mesmo tempo em que tinham que conciliar o trabalho em casa com o restante da família.
Além da questão sanitária, pode-se dizer que todos os funcionários que foram, de repente, para o home office, sofreram um caos de adaptação num primeiro momento.
Após dois anos de pandemia, o problema que já existia, mas ninguém ousava comentar, agora está escancarado: as empresas ainda não sabem como fazer gestão de pessoas que estão fisicamente distantes e têm dificuldade de administrar uma cultura e o comportamento de muitas gerações convivendo no mesmo ambiente, mesmo que virtual.
“Não existe um preparo prévio para formar novos líderes, a pessoa simplesmente recebe um ‘parabéns’ e, às vezes, um aumento de salário quando é promovido a gestor. Esse despreparo é o responsável por termos tantos gestores angustiados e perdidos (falta autoconhecimento) e que não sabem lidar com as próprias emoções”, explica Juliana.
O efeito dominó é certeiro: altas taxas de turnover, perda de talentos, profissionais exauridos emocionalmente, depressão e ansiedade em taxas assustadoras. A visão parcial na hora da contratação, ao avaliar apenas o conhecimento e habilidades técnicas, as chamadas hard skills, é um gatilho importante.
“Infelizmente, ainda existe uma resistência muito grande em enxergar o ser humano como o centro da questão, antes do resultado. Porque as corporações acreditam que o cuidar e a alta performance são conceitos contraditórios, e não complementares”, conta.
Uma pesquisa divulgada pela Kenoby aponta que 67% das empresas tiveram colaboradores afastados por questões emocionais em 2020. Esses números, pré e pandêmicos, demonstram a urgência de se trabalhar habilidades pessoais dentro dos ambientes corporativos, que promovam o bem-estar coletivo, autoconhecimento, gestão das emoções e outros temas subjacentes.
O mesmo documento da Kenoby revela ainda que a principal razão por trás de conflitos e danos mentais no ambiente corporativo é a falta de diálogo da liderança (19,1%), praticamente empatada com assédio moral e constrangimentos (18,9%) e a falta de diálogo com o colaborador (18,7%).
Ou seja, a importância de os líderes entenderem como impactam, positiva ou negativamente, suas equipes, vai muito além de ser considerado um bom profissional para se trabalhar, que domine as questões técnicas exigidas pelo cargo.
Seu trabalho e gestão diária impacta em todos os lados, seja na saúde mental ou no espaço criativo que exerce dentro de sua equipe, ou até na economia geral da empresa em que trabalha, diminuindo a constante dança de cadeiras e os afastamentos por doenças mentais.
Mas, para isso, é preciso entender que é necessário treinamento para desenvolver as habilidades pertinentes ao cargo de um líder – bem distantes de ganhar apenas uma nova mesa, crachá ou sala com vista bonita.
“É possível cuidar das pessoas, ensiná-las habilidades essenciais aos cargos de liderança e, assim, aumentar suas performances. Esses são elementos complementares, não contraditórios como as empresas normalmente enxergam”, finaliza Gabriel.
Como funciona o trabalho da Out|sight
Para contornar as situações no mundo corporativo que prejudicam os colaboradores e as equipes, a Out|sight oferece o desenvolvimento personalizado. No programa Academia de Líderes, o foco é a promoção da liderança humanizada e em como o gestor pode melhorar sua performance e de toda a equipe. Indicado para o profissional que já está na posição de gestor, há muito ou pouco tempo.
No Líder do Futuro, a Out|sight desenvolve um treinamento preparatório para o sucessor, indicado para aquele profissional que ainda não é líder, mas deve se preparar para a função. Esse modelo de treinamento é como uma ação preventiva, que minimiza o choque e a dificuldade de adaptação com a função assim que ela chega.
Os programas são preparados de forma personalizada, de acordo com a necessidade do gestor e da empresa. Dessa forma, os participantes passam por uma trilha de desenvolvimento para o aumento da produtividade, autoconhecimento e do bem-estar geral da equipe.
No final dos treinamentos, os líderes estão aptos para gerir o time de forma diferente, dando ênfase a comunicação como diferencial, gestão com foco em cultura organizacional e na saúde mental corporativa.
Sobre a Out|sight
A Out|sight é uma empresa de treinamento e desenvolvimento humano. Tem como propósito dar visibilidade para a saúde mental dentro das corporações, promover o autoconhecimento e o desenvolvimento de habilidades dos líderes, para que eles sejam a ponte entre a saúde mental, o bem-estar e a alta performance de suas equipes. Um trabalho que transforma gestores em líderes diminui o turnover e contribui para a saúde mental e criativa dos funcionários.
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