Desligamento precoce nas empresas: Conheça os principais motivos e como evitá-lo
O desligamento precoce de funcionários é uma preocupação antiga das empresas no momento de integrar um novo colaborador no time. A rotação incessante de pessoas pode trazer prejuízos para o desempenho da equipe e afetar os resultados do negócio. Além do tempo que foi perdido para capacitar e habituar o novo funcionário à rotina do trabalho.
Este é um problema que assombra muitas empresas do país. Segundo pesquisa realizada pela Robert Half, empresa global especializada em consultoria de Recursos Humanos, a taxa de turnover nas empresas brasileiras é de 82%, enquanto a média global fica na casa dos 38%.
Pedro Pezoa, CEO da Pointer, startup focada em contratações eficientes de profissionais de alto nível das áreas de Produto, TI e Design, explica abaixo os principais motivos de turnover e o que pode ser feito para impedir que o fenômeno aconteça:
Agressividade da cultura da empresa
O momento da contratação é recheado de expectativas, tanto para o candidato quanto para o contratante. A falta de alinhamento dos costumes de ambas partes faz com que um funcionário competente fique insatisfeito, não se encaixe no trabalho e peça demissão precocemente. Pode acontecer da cultura empresarial ser muito agressiva e o funcionário não se adapte, ou o contrário, a empresa ser tranquila e o funcionário mais inflamado. Entretanto, há pessoas que se adaptam tranquilamente a uma cultura agressiva, pois são recompensadas com bônus e outros benefícios. Por isso, é importante que o alinhamento entre cultura da empresa e candidato seja feito no momento da entrevista. Não há certo ou errado, mas é preciso que tenha um match entre candidato e empresa. Verificar se a personalidade do novo colaborador se encaixa com sua equipe também é fundamental.
Alta pressão por resultados
Toda empresa tem a expectativa de que seus colaboradores apresentem bons resultados, mas trabalhar em um ambiente em que cobranças são excessivas e ultrapassam o reconhecimento do esforço é desgastante e desmotiva até mesmo o melhor dos funcionários, além de prejudicar a saúde mental. Cobrar resultados é algo costumeiro na rotina corporativa, mas deve ser feito com uma comunicação não violenta e de forma branda.
Competição interna
Competitividade dentro do ambiente profissional é comum, desde que seja saudável e não cause conflitos e inimizades dentro da equipe. Competições desleais e acirradas prejudicam o entrosamento da equipe, consequentemente afetando o desempenho e os resultados. Se a empresa quer estimular a competitividade e o interesse do time, implemente competições positivas, deixe claro que é apenas um pequeno incentivo e que todos devem continuar trabalhando juntos para conquistar seus os objetivos sem prejudicar nenhum colega.
Sobre a Pointer
Fundada em 2021, a Pointer é uma HRTech especializada na indicação de profissionais de alto nível no setor de tecnologia. A solução é direcionada a empresas que têm dificuldades de encontrar profissionais seniores no mercado, sem que seja preciso abrir processos seletivos demorados e obsoletos. Já no seu primeiro ano de operação, a empresa conta com uma rede de mais de 1500 profissionais de alta performance e clientes que confiam na eficiência do processo da startup, entre eles: Jusbrasil, Pipefy, Magnetis, Goomer, Herospark, Gama Academy, Eureka, LabsCassol, bxblue e Promobit.
Sobre Pedro Pezoa
Entrou para o mundo da programação aos 14 anos, cursando o Colégio Técnico de Campinas (COTUCA, da Unicamp). Passou a cursar em seguida Ciência da Computação na USP e aos 18 começou a trabalhar na Trustvox, startup de seus pais. Fez parte da equipe do ReclameAQUI e em 2020 criou a Pointer, HRTech com propósito trazer talentos fora da curva para as melhores empresas do Brasil.
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