Segundo ele, no cenário atual, o mais importante para o Corretor é ser visto, fácil de encontrar e oferecer respostas rápidas quando o cliente precisar. “Não precisa gastar muito para fazer sucesso e conquistar o consumidor”, reafirmou Furck, salientando.

O consultor assegurou também que, nesse contexto, mesmo que não seja o profissional de maior porte, mais forte financeiramente ou mais inteligente, o Corretor pode sobreviver e com bons resultados, desde que saiba se adaptar rapidamente às mudanças. “A cabeça do consumidor mudou, as mudanças regulatórias podem revolucionar tudo o que viu até agora e as novidades tecnológicas podem revolucionar o mercado”, frisou, acentuando que, para o Corretor, o fundamental é ter uma estrutura mínima para vender o que o cliente quer e na hora que ele precisar.

OPORTUNIDADES.

Outras dicas importantes para o Corretor foram apresentadas durante o “Connection Talk”, mediado pelo professor Maurício Tadeu e com as participações dos executivos das seguradoras MAG (Alfeo Marchi), Sulamérica (Solange Zaquem) e Zurich (Luciano Silveira).

Eles apontaram oportunidades que podem ser exploradas com sucesso pelos Corretores da Região Sul, com base em dados socioeconômicos apresentados pelo mediador.

Juntos, os três estados da região têm uma frota de 23 milhões de veículos, cerca de nove milhões de residências e pouco menos de 3,5 milhões de empresas de diferentes portes. De acordo com os debatedores, esses números indicam um potencial enorme para o Corretor explorar, uma vez que o percentual de carros, residências ou empresas segurados ainda está bem abaixo do patamar em que poderia se encontrar.

Os dados indicados pelo moderador mostram ainda que a Região Sul gerou cerca de R$ 24 milhões em prêmios de seguros até junho, o equivalente a aproximadamente 20% da receita do mercado nacional no primeiro semestre.