Preocupação do brasileiro com dinheiro tem reflexo no mercado de trabalho, revelam pesquisas
Estudos feitos pela fintech Onze revelam impactos do estresse financeiro nas empresas e maior valorização da previdência corporativa por cargos estratégicos
As pesquisas "Estresse Financeiro dos Brasileiros" e "Tendências em Benefícios para 2021", realizadas pela Onze , primeira PrevTech do Brasil, apontam que as empresas do País precisam lidar com duas realidades inegáveis na hora de se planejarem para este ano. A primeira delas é o aumento dos níveis de estresse financeiro dentro das organizações, que gera queda de produtividade e conflitos de relacionamento; e a segunda é em relação a maior valorização da acumulação de patrimônio de longo prazo, que se mostrou indispensável para momentos de crise e incerteza como o que vivemos.
Na pesquisa "Estresse Financeiro dos Brasileiros", a Onze perguntou a 1535 trabalhadores com empregos formais quais são suas maiores fontes de preocupação. Mesmo com a atual pandemia, o dinheiro liderou a lista de maiores aflições, com 71% - aparecendo à frente da saúde, com 62%. Família (58%), trabalho (57%), violência (39%) e política (33%) também constam entre as menções.
A preocupação excessiva com o dinheiro é um dos principais fatores que levam ao estresse financeiro, um mal que prejudica a produtividade dos colaboradores, aumenta os índices de presenteísmo e absenteísmo, gera conflitos e causa inúmeros problemas de saúde. Entre os entrevistados da pesquisa que apontaram dinheiro como maior problema, 25% dizem que precisam resolver pendências ao longo do dia, 35% perdem o foco no trabalho por conta das preocupações, 14% ficam mal-humorados e impacientes com colegas de trabalho e 45% perdem o sono pensando nas finanças.
"Apesar do estresse financeiro, a boa notícia é que durante a pandemia muitos brasileiros começaram, enfim, a poupar mais. E esse aumento da cultura de poupança e investimento tem reflexo também no que os brasileiros buscam no mercado de trabalho", conta Antonio Rocha, fundador e CEO da Onze.
Isso é exatamente o que mostra a pesquisa "Benefícios mais desejados" também feita pela Onze, mas desta vez com 2508 pessoas. O estudo concluiu que, à medida que os colaboradores sobem na carreira, eles passam a valorizar os benefícios que têm impacto de longo prazo em suas vidas, como é o caso da previdência privada corporativa.
Entre os profissionais que recebem salários acima de R﹩ 3 mil, bônus em dinheiro, desconto em cursos e previdência corporativa são os três benefícios mais desejados. Para quem ganha acima de R$ 6 mil, a previdência é o segundo benefício mais desejado.
A idade é outro fator que influencia diretamente o que os entrevistados priorizam no pacote de benefícios. No grupo de colaboradores com mais de 26 anos, a previdência aparece em quinto lugar entre os benefícios que eles não recebem, mas desejam receber. Quando o recorte é feito com funcionários acima de 34 anos, o quesito sobe para o quarto lugar.
"A pandemia e todas as mudanças que vieram com ela estão influenciando consideravelmente a forma como as pessoas pensam e lidam com o dinheiro, especialmente porque muita gente sentiu no bolso as consequências de não se preparar financeiramente para imprevistos. Cuidar do futuro financeiro dos colaboradores, portanto, é uma preocupação que deve estar cada vez mais incorporada à cultura das empresas, orientando as estratégias de atração e retenção de talentos", diz Rocha.
As duas pesquisas estão disponíveis no material Tendências em Benefícios Corporativos para 2021 .
Sobre a Onze:
A Onze é uma empresa de tecnologia e gestora independente de fundos de previdência com foco na previdência corporativa e na saúde financeira dos colaboradores. A fintech chega com a proposta de reinventar esse mercado, oferecendo acesso a uma plataforma 100% digital e sem burocracia, fundos diversificados e gestão especializada do dinheiro. Além disso, a Onze desenvolveu uma solução completa de saúde financeira para os colaboradores, incluindo check-ups financeiros periódicos, consultas individuais com especialistas e uma plataforma com centenas de vídeos sobre finanças. A gestora é regulada pela CVM e Anbima.
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