Na Allonda, empresa de engenharia com foco em soluções sustentáveis, mais do que desenvolver um projeto em que o resultado final atinja seu objetivo de forma eficiente, o engenheiro deve se preocupar também com os impactos socioambientais dessas atividades. Do uso de tecnologias que poluam menos à valorização da mão-de-obra local, os profissionais devem avaliar os riscos sociais, ambientais e econômicos daquela operação; entender quem são os stakeholders envolvidos; e fazer a gestão desses impactos para minimizá-los. É nesse sentido que as soft skills das equipes técnicas estão fazendo a diferença.

Exemplo disso é um projeto desenvolvido pela companhia em Vitória, no Espírito Santo, em que a engenharia foi desenhada para reaproveitar a água da chuva no processo industrial, a contratação e desenvolvimento de mão-de-obra da região são priorizados (desde que foi iniciada a implantação em agosto de 2019, cerca de 400 funcionários foram contratados), e acontecem com frequência ações sociais voltadas a municípios em que seus profissionais moram.

"Nós sabemos do tamanho da nossa responsabilidade quando iniciamos uma obra. Temos nosso jeito próprio de fazer engenharia, nosso propósito, e isso exige que nossos profissionais tenham essas habilidades e competências bem desenvolvidas", comenta João Maciel, gerente geral dessa operação.

De acordo com Thamile Almeida, diretora de gestão de pessoas da Allonda, no processo de seleção para a admissão de novos profissionais o RH já busca filtrar os candidatos por critérios relacionados aos valores, competências e propósito da empresa. "Procuramos pessoas que realmente acreditam ou que estão buscando desenvolver um trabalho com esses mesmos aspectos, para que possamos ter condições de dar continuidade ao nosso trabalho de transformar a engenharia através da sustentabilidade", diz a diretora da Allonda.