Sua empresa tem um programa de diversidade?
Dia do Orgulho Lésbico e Dia Nacional da Visibilidade Lésbica levantam questões importantes para companhias que buscam ser mais inclusivas
Dia 29 de agosto é celebrado o Dia do Orgulho Lésbico e o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, datas que contrapõem o histórico apagamento sofrido por mulheres lésbicas dentro dos movimentos LGBTI+ e feminista. Mas, por que as empresas devem se preocupar com essa data?
Para o CEO da Heach Recursos Humanos, Elcio Paulo Teixeira, que é membro da Sociedade Americana de RH, empresas que contam com programas de inclusão demográficos que envolvem diversidade, quando muito bem geridos, representam um diferencial competitivo altamente relevante. "É perceptível que as empresas que têm programas de diversidade apresentam produtos e serviços que são melhores, conseguem ser mais rentáveis, se posicionar no mercado e ter um nível de sobrevida muito maior do que aquelas que não contam com um time de funcionários diversificado", explica Elcio Paulo Teixeira.
Apenas 13% dos cargos de liderança das 500 maiores empresas brasileiras são ocupados por mulheres. Isso mostra a disparidade que, ainda, existe no Brasil. Esse número impacta, de forma indireta, os programas de diversidade, pois ainda existem pessoas muito "quadradas" que acreditam que é necessário apenas funcionários com o mesmo tipo de comportamento.
Segundo um estudo de Kinsey, cerca de 10% da população é homossexual declarado, mas apenas 1.3% é representado por mulheres lésbicas em posição de liderança, aumentando o distanciamento e a desproporção do mercado de trabalho.
É muito importante que os times de recursos humanos e gestão de pessoas estejam atentos, não só neste mês, mas durante todo o ano, a visibilidade lésbica e, também, a todas as mulheres, para que assim seja garantido proximidade de condições de trabalho, de salário e de crescimento. O RH deve incentivar atividades de inclusão, de diversidade e tirar todo o proveito das diferenças que favorecem, de maneira, espetacular, para as companhias.
"Quantas mulheres lésbicas, você conhece em posições de destaque ou atuando como executivas em grandes empresas? E de que forma, essas poucas mulheres conseguem ter sucesso? Com uma pesquisa básica é possível perceber que são poucas, mas todas apresentam sucesso, o que valida muito a capacidade delas de assumir posições ao nível de igualdade. As empresas precisam ficar atentas, pois, independente do gênero, cor, altura ou qualquer outra coisa, as mulheres lésbicas têm características incríveis que podem salvar as companhias e trazer o sucesso de volta", finaliza o CEO.
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